O destino cumpriu a sua parte. Eu também.
Agora, permitam-me, que eu desabafe um bocadinho:
Foi a muito custo. Lá me libertei por momentos dos fantasmas, indo de peito aberto contra um muro que me continua a bloquear, mas lá dei a volta.
Apeteceu-me desistir. Como sempre. No fim, senti-me um pouco triste. Desiludido comigo próprio.Porquê ainda continuo ser assim? Porquê ainda estou envolvido no meio de muros que não consigo derrubar facilmente? Porquê que, para dar um passo, necessito de dar imensas meias voltas sobre mim até ficar tonto e desistir, perdendo aquilo que queria? Porquê continuo a desistir antes de tentar? Porquê me acobardo-me logo ? Não me consigo mudar. Continuo a encolher os ombros, conformadamente, engolindo gritos silenciosos que me impedem de ultrapassar esses medos, esses bloqueios. E sinto-me triste porque penso que irei ser assim até ao fim da vida. Já não é conquistar aquilo que quero neste momento, que até pode ser uma coisa irreal ( lá está o "fantasma "a funcionar...), é aquela sensação que serei sempre assim e que irei perdendo muitas e muitas coisas pelo caminho sem que lute por elas.
As palavras não me querem sair, os gestos não acompanham os olhares, tudo bloqueia em mim, sentindo-me derrotado logo à partida.
Encontrei, nem de propósito, no Twitter, esta frase de Fernando Pessoa que me serve como um luva:
“Quando olho para mim não me percebo. Tenho tanto a mania de sentir que me extravio às vezes ao sair das próprias sensações que eu recebo”
Mas, há um motivo para um sorriso aberto. Ou um meio sozinho, um pouco envergonhado.O primeiro passo está dado. Ou melhor, foi dado um meio passo, porque o destino tem destas coisas imponderáveis, coisas que o desafiam, coisas que o impedem de começar a construir no momento, coisas inadiáveis.
Pelo menos, a esperança continua de pé e o caminho está a começar a ser construído para que o sorriso se abra completamente. Até ver. Ou até desistir, que é sempre o caminho mais fácil. Mas, desta vez, não quero mesmo desistir.
Agora, permitam-me, que eu desabafe um bocadinho:
Foi a muito custo. Lá me libertei por momentos dos fantasmas, indo de peito aberto contra um muro que me continua a bloquear, mas lá dei a volta.
Apeteceu-me desistir. Como sempre. No fim, senti-me um pouco triste. Desiludido comigo próprio.Porquê ainda continuo ser assim? Porquê ainda estou envolvido no meio de muros que não consigo derrubar facilmente? Porquê que, para dar um passo, necessito de dar imensas meias voltas sobre mim até ficar tonto e desistir, perdendo aquilo que queria? Porquê continuo a desistir antes de tentar? Porquê me acobardo-me logo ? Não me consigo mudar. Continuo a encolher os ombros, conformadamente, engolindo gritos silenciosos que me impedem de ultrapassar esses medos, esses bloqueios. E sinto-me triste porque penso que irei ser assim até ao fim da vida. Já não é conquistar aquilo que quero neste momento, que até pode ser uma coisa irreal ( lá está o "fantasma "a funcionar...), é aquela sensação que serei sempre assim e que irei perdendo muitas e muitas coisas pelo caminho sem que lute por elas.
As palavras não me querem sair, os gestos não acompanham os olhares, tudo bloqueia em mim, sentindo-me derrotado logo à partida.
Encontrei, nem de propósito, no Twitter, esta frase de Fernando Pessoa que me serve como um luva:
“Quando olho para mim não me percebo. Tenho tanto a mania de sentir que me extravio às vezes ao sair das próprias sensações que eu recebo”
Mas, há um motivo para um sorriso aberto. Ou um meio sozinho, um pouco envergonhado.O primeiro passo está dado. Ou melhor, foi dado um meio passo, porque o destino tem destas coisas imponderáveis, coisas que o desafiam, coisas que o impedem de começar a construir no momento, coisas inadiáveis.
Pelo menos, a esperança continua de pé e o caminho está a começar a ser construído para que o sorriso se abra completamente. Até ver. Ou até desistir, que é sempre o caminho mais fácil. Mas, desta vez, não quero mesmo desistir.
3 comentários:
Tu andas muito misterioso... :)
Vá, mas às vezes é mesmo preciso arriscar. Eu também penso muito, e "indeciso-me" muito, e peso demasiado os prós e os contras. Às vezes é mesmo preciso mergulhar. E depois boiar.
Para não ficarmos sempre com a ipor sensação possível do mundo: o famoso "E se..."
As últimas entradas têm sido enigmáticas, mas desde logo me ficou a ideia de que é questão de saias. :)
Seja ou não... que consigas o que procuras.
Abraço
Tânia,Mais do que nunca, e pondo de lado algumas indecisões estou preparado para arriscar.E para boiar também já que não será nenhuma novidade se isso acontecer :)
Carriço-Questão de saias ??? humm...não confirmo, nem desminto, muito pelo contrário ;)
Enviar um comentário