28 de junho de 2009

As minhas séries de tv

Este desafio já devo à muito tempo à Salamandrine, mas entre a, sempre muito útil para desculpar algo, falta de tempo, problemas no pc, ( que me levou a formatá-lo 2 vezes) e na net ( que me levou a esta ausência no blog), pelo cansaço de uma prova de triatlo no ginásio ( que, para já, me dá a honrosa 2ª posição e umas dores no corpo todo o fim de semana) além da tremenda falta de paciência para ficar em frente ao ecrã do pc, excepção para este ou este vicio, ficou um pouco esquecido mas aqui fica respondido, conforme mandam as leis. O desafio consiste em anunciar ao mundo cibernético quais foram as 12 séries de tv que mudaram a minha vida. Sendo assim, aqui vão as séries que mais gostei.

Alf – Não perdia os episódios de Alf. A minha mascote na passagem para a adolescência e cujas aventuras me faziam parar em frente ao ecrã.

Allô Allô – Uma paixão antiga, que a RTP Memória fez o favor de reavivar. Não tenho perdido um episódio quando me esbarro com ela.

Seinfeld – Recordo-me das minhas madrugadas a ver o Seinfeld quando passavam na TVI, antes de passar para a Sic Radical. E, em casa, vinham todos à sala a ver quem se estava a rir às gargalhadas àquelas horas…

Carnivale - A Feira da Magia – Uma das séries mais injustamente tratadas pela indústria televisiva. Apanhei-a a meio e foi o suficiente para ficar grande fã. Se Tom Waits participasse numa série, escolheria esta. Tenho de a rever desde os primeiros episódios.

Dexter – Vi a primeira temporada em 3 dias fechado em casa. Ainda estou a meio da segunda temporada…Viciante

The Simpsons- Simplesmente, a melhor série animada de sempre. E não será a melhor série de sempre?

The Sopranos – A minha série favorita de sempre. Um dos meus objectos de consumo mais valiosos é aquela caixinha que tem TODOS os episódios. Tenho saudades daquela família.

Esquadrão Classe A – A série que me permitia brincar na minha infância. Como o meu pai brincava aos cowboys, eu brincava ao “Esquadrão classe A”.

O Tal Canal – Não sei se posso considerar o ”Herman Enciclopédia” como série, mas o Tal Canal” penso que posso. Do Estebes à Maximiliana, passando pelo Tony Silva e pelo menino Nelinho. Maravilhoso e intemporal.

Conta-me como foi – A série que mais gosto de ver actualmente. Sigo-a desde o primeiro episódio e tenho pena ainda não ter saído para DVD. Já sinto a sua falta.

As Aventuras de Tom Sawyer e D’Artacão – As personagens que mais me fascinaram na minha infância. O fascínio pela ficção televisiva também nasceu nos episódios destas duas séries de animação.

Talvez faltem “CSI”, “Lost”, “24” ou “ Prison Break” mas, na verdade, ainda tive pequenos arrufos ao ponto de abandonar a meio algumas temporadas. Por outro lado, “ Roma” e “Bocage” são as séries que, apesar de ter visto um ou outro episódio, tenho de as ver com a máxima atenção e que tenho a certeza que vão ser inesquecíveis.

23 de junho de 2009

Foto retirada do blogue " Porto Daily Photo"

Tenho saudades do S. João da minha infância. Do S. João dos sorrisos puros, da amizade, mas, acima de tudo, da inocência. De estar toda a tarde, juntamente com os meus amigos, a fazer a fogueira, mais alta do que os nossos vizinhos e de jantar à pressa só para a ver acender,

( e naquele dia que a fogueira explodiu ???? )

de saltar corajosamente pelo meio da fogueira, de planear as nossas fugidas naquela noite de festa,

(- vai ser até ás tantas...quero ver se vejo o nascer de sol na praia.)

de beber as primeiras cervejas ás escondidas, de fazer olhinhos às raparigas mais giras, lutando, como sempre, contra a timidez. De ter brio no vestir, de dar marteladas aos carecas,

( como castigo, agora também sou um...)

de me encantar com o fogo de artificio, de atravessar a ponte de D. Luís e ela abanar toda, de comer as sardinhas assadas sempre com prazer, de saborear o que melhor do que a vida tem.

Hoje, a cidade que adoptei como sendo também minha está em festa. E eu estou, juntamente com ela, pronto para mais uma noite de folia.

A vida mudou, o mundo já deu muitas voltas, a inocência já se perdeu, as fogueiras já não se fazem
como dantes, o fulgor de sair já se perdeu, festeja-se de forma diferente, mas a alegria partilhada mantêm-se .

Aquilo que nunca mudou, e que nunca mudará, é o significado especial que este dia tem para mim. O dia 23 de Junho é sempre dos dias mais especiais do ano. Não existe nenhuma véspera de S. João como a minha. Hoje é dia de festa a dobrar , porque a mulher que me deu a conhecer o mundo faz a bela, como ela é, idade de 49 anos. Parabéns Mamã. E viva o S. João.

18 de junho de 2009

Na mouche


Escolher uma semana de férias para esta altura foi das melhores decisões que tive durante os últimos tempos.


O meu moreno comprova isso mesmo.

17 de junho de 2009

" Onde está a criança que fui, vive dentro de mim ou morreu ? "


"Porque andamos tanto tempo a crescer para nos separarmos ? "( Pablo Neruda in " Livro das perguntas" )

16 de junho de 2009


" Ser, parecer"

Entre o desejo de ser
e o receio de parecer
o tormento da hora cindida

Na desordem do sangue
a aventura de sermos nós
restitui-nos ao ser
que fazemos de conta que somos ( Mia Couto in " Raiz de orvalho e outros poemas" )


Naquele post que posso considerar como o post mais egocêntrico do ano, partilho convosco, amigas e amigos, um brinde aos meus 28 anos.

14 de junho de 2009

Em fim de semana de viagem a um sitio já habitual, aproveitando tudo do bom e do melhor, desde o sol primaveril, passando pela comida, pela bebida, pela companhia e por tudo o que de bom uma pessoa tem de direito, nada como levar uma recordação musical como companhia a tocar insistentemente no carro. Segue-se uma semana de férias, e esperar que o sol venha em força para aproveitar e ir para a praia.



( Ouvir a partir do 1:37 m.)

13 de junho de 2009

A Feira

( Foto: página Facebook da Feira do Livro do Porto )

Duas presenças bastaram para visitar a Feira do Livro e trazer uma catrefada de livros a bons preços e nem foi preciso gastar muito*.

Boas notícias para a cidade do Porto, os bons preços da feira voltaram, e, apesar de preferir o Palácio de Cristal, embora sem aquelas tendas, confesso que me surpreendeu positivamente a disposição da Feira. Defeitos, apenas dois: um, que depende da organização: continuo a pensar que fechar às 20:30 ho
ras é estúpido. Segundo, já não depende da organização, falta espaços verdes, mas esse problema foi causado pelo Sr.Arq. Genial Siza Vieira, por isso ele é que é o grande génio, nós apenas temos direito aos lamentos...

Vamos às compras: na primeira vez vieram nos sacos, do grande Eça de Queiroz, dois volumes ( a um preço maravilhoso) de duas edições antigas de “ Páginas de Jornalismo – “ O Distrito de Évora ( 1867)” , edição organizada pela Lello & Irmão Editores, depois História Natural do Futebol” de Álvaro Magalhães da Assírio & Alvim ( porquê tudo da Assírio é tão perfeito ? O catálogo, as edições, etc) “ Bons Augúrios de Neil Gaiman e Terry Pratchett e o livro de bolso ( que é mais barato) de Hotel Memória do João Tordo ( o livro que estou a devorar, depois de ter adorado As 3 vidas do mesmo autor. ).

Na segunda vez, já tive companhia de um casal amigo e, pois claro, foi um final de tarde bem mais divertido . Curiosamente, foi onde (as segundas vezes são sempre assim)
trouxe mais coisas, a saber: aproveitando a promoção " Leya 4 pague 3" , vieram A Feiticeira de Florença de Salman Rushdie, E se eu gostasse muito de morrer de Rui Cardoso Martins, O homem lento de J. M. Coetzee e, este tinha obrigatoriamente de vir, Canário” de Rodrigo Guedes de Carvalho. Por fim, voltei à Assírio & Alvim e comprei os dois livros da série O Japão no Feminino” , um é relativo aos poemas Tanka – do século IX ao XI e outro é relativamente à poesia " Haiku- séculos XVII a XX". De que tratam estes livros ? Depois falo deles, num post futuro.

Enfim, e lá se foi mais outra Feira do Livro ( acaba Domingo, mas estarei fora do país até lá), com muitas vantagens e desvantagens ( disso falarei aqui, um dia destes), e com livros suficientes para não comprar durante muito tempo.

Quero dizer, dia 15 sai o novo do Chico Buarque, o-b-r-i-g-a-t-ó-r-i-o...

Depois parece que a Leya vai lançar o primeiro livro do Rushdie...

E tem a Agustina que queria tanto conhecer a sua obra…

E o Cortazar com mais um livro…

e o Pamuk…

e quero ler a poesia do Torga...

e…

e…


* - esta parte é para evitar ouvir sermão da Mamacita.


11 de junho de 2009

À procura dos silêncios

" E a verdade é que nunca encontrara tanto sentido e beleza às coisas que o rodeavam, como naquelas horas silenciosas. Nelas, até as próprias sombras faziam confidências ao entendimento..." in " Os Bichos " de Miguel Torga


8 de junho de 2009

Novo brinquedo

Uma prenda, antecipada por alguns dias, de aniversário, que ofereci a mim próprio. E chegou mesmo a tempo de uma semaninha de férias para andar perdido pela cidade tirando retratos a tudo o que mexe.

6 de junho de 2009


" O voto em branco é uma arma" -José Saramago

Em protesto contra a politica deste país, seja daquela que detém o poder, seja a da oposição, nas eleições europeias vou disparar essa arma.

3 de junho de 2009

Serviço público...


é isto. Nem sei por onde começar. Sou vosso amigo, não sou ?

2 de junho de 2009

Enigmas da vida


" Cada um de nós é um enigma, que a maior parte das vezes fica por decifrar."

in " Os Bichos " de Miguel Torga

Uma semana depois

Como um verdadeiro contador de histórias que enfeitiça o seu público, Andrew Bird encantou aqueles que encheram a belíssima sala do Theatro Circo, em Braga. Sozinho, mostrou toda a sua genialidade como intérprete, conseguindo manobrar, com mestria, toda a sua parafernália de instrumentos, criando momentos em que, se fechássemos os olhos, poderíamos pensar que estava uma pequena orquestra em palco. E fomos deixando nos levar, embalados nas suas melodias e inebriados com as suas palavras.
Como as imagens continuam a valer por mil palavras, aqui fica um momento fabuloso, com a devida vénia de agradecimento pela companhia e pela cedência do vídeo ao casal Mojo Pin e Carriço