25 de junho de 2013

Próximo destino

Donostia-San Sebastian. Vai ser uma fugida rápida de 3 dias. Deve dar para passear e conhecer um pouquinho que seja uma cidade diferente e mudar de ambiente. Até Julho.

24 de junho de 2013

O disco do Verão *





* - ou de uma coisa a que chamaremos de Verão mas que nada vai ter a haver com aquilo que pensamos ser Verão.

21 de junho de 2013

James Gandolfini (1961-2013)

Quem acompanha este blog sabe o quanto eu venerei/venero a série " The Sopranos".  James Gandolfini morreu e com isso perdemos a esperança de um dia voltarmos a ver o grande Tony Soprano, e seus camaradas, nos ecrãs. Nestas alturas, em que perdemos um ídolo, as palavras faltam sempre. Rest in Peace, James.

7 de junho de 2013

Blur no Primavera Sound

Facto: os Blur têm grandes canções. Outro facto: algumas delas são das melhores e das mais bonitas canções pop feitas por uma banda. Assim de repente " Under the Westway" ( para mim, o melhor momento do concerto), " The Universal", "Tender", " Bettlebum", confirmam este facto. Último facto: todos os vídeos/álbuns ao vivo dos Blur editados criam umas enormes expectativas de tão grandiosos e épicos que são. Um espectador que se prepare para um concerto, vendo/ouvindo-os fica com enorme expectativa que vai assistir ao melhor concerto da sua vida, que vai ter um público que canta a plenos pulmões a " Tender" durante 10 minutos, que vai-se emocionar com o tom épico da " The Universal", que vai saltar com a " Country House", mas quando sai do concerto fica a sensação que sabe a pouco.

Os Blur foram grandes quando poderiam ter sido grandiosos, foram eufóricos quando poderiam ter sido inesquecíveis, podendo ter sido aquilo que quase foram: a melhor banda do Festival ( se o Nick Cave não tivesse tido arrasado no dia anterior).

Começaram frios, sem qualquer empatia com o público, parecendo mais que estavam a "debitar" as suas canções, algumas delas com uma interpretação algo indesejável, como " Coffee & TV" e com alguns defeitos de som, por exemplo o coro gospel não se ouvia, mas a pouco e pouco foram-se soltando e lá conseguiram conquistar e serem conquistados acabando por dar um concerto muito bom, mostrando as suas mais-valias.

Fica o desejo de os ver novamente, mas fica a satisfação de ter realizado um sonho: vê-los ao vivo.

6 de junho de 2013

Nick Cave no Primavera Sound

Deveria ser obrigatório ver Nick Cave ao vivo uma vez na vida. Ver a sua figura elegante e esguia, o seu estilo meio homem da má vida meio quarentão sedutor, a sua verve no palco que impressiona e que abala, as faíscas que transbordam do seu corpo na interpretação das suas músicas, e depois há o essencial em tudo isto e que nos leva a embarcar na aventura que é ver os seus concertos : as suas grandes e épicas canções. 


Foi um concerto curto, para aquilo que se esperava, o que o australiano apresentou na primeira noite do Primavera Sound, com a particularidade de ter um alinhamento onde cantou muitos mais clássicos do que canções do seu último, e grandioso, álbum " Push the Sky Away", pecando pela ausência da " Marmaids" do seu novo trabalho ou de clássicos como " Into My Arms" ou " The Ship Song", entre mutas outras, mas foi, de longe, o melhor concerto e a melhor perfomance que passou pelo Festival. 

Não é o mesmo pregador que vi em tempos, agora é um cantor que parece dizer "amem-me", sempre com energia no alto e provocador com uma banda da melhor casta que parece melhorar com o tempo, à boa moda de um bom Vinho do Porto, com Warren Ellis sempre em grande. Numa coisa não se perdeu com o tempo, antes pelo contrário, parece ainda ter sido engrandecido: todos os concertos de Nick Cave são para recordar e dá vontade de revirar, pela enésima vez, toda a sua brilhante discografia ficando com apetites para novos encontros.