31 de agosto de 2009

Noites Ritual ( 2º acto )

( Hot Pink Abuse)

( Mão Morta)

(Andrew Thorn)

( Blind Zero)

( Os Pontos Negros )

O mesmo tempo perfeito para deambulações nocturnas, mas desta vez com muito rock’n’roll, de todas as gerações, à mistura com grupos menos conhecidos com componentes electrónicas.


Hot Pink Abuse – Um colectivo com uma menina bem “selvagem” na liderança, um pop-rock electrónico bem esgalhado com promessas de uma carreira que poderá ter um futuro interessante se mantiver a atitude demonstrada naquele espaço pequeno, mas muito bonito.

Os Pontos Negros- Acompanhados por uma legião de fans dedicados deram um concerto de puro rock’n’roll sempre com guitarras estridentes, muito comunicativos e bastante empenhados em não perderem oportunidade para brilhar.
Com letras engraçadas, contando situações da vida, com ironia e humor qb, Os Pontos Negros podem vir a ser o futuro do rock’n’roll em Portugal. Curiosamente, mostraram um som bem diferente daquele apresentado no álbum, ao vivo a comparação com os The Strokes parece fazer menos sentido, mas ganham ainda uma maior intensidade.

Paul da Silva – mais um concerto a qual a atenção não foi muito, um pop/rock duro mas pouco original. Serviu para descansar para outras emoções.

Blind Zero – Arrisco a dizer que foi o melhor concerto das Noites Ritual, a par com os Mão Morta. Em ritmo de uma festa para amigos, a jogar em casa, os Blind Zero apresentaram um concerto muito consistente, com canções antigas, como se fosse um best-of, misturando alguns temas do novo álbum, e uma versão de “ Where is my mind” dos Pixies” mostraram uma máquina bem oleada e a promessa de um grande álbum. Com Miguel Guedes muito emocionado por regressar a um Festival o qual esteve ausente 11 anos, parece-me que os Blind Zero estão a regressar em grande.Foi bom relembrar os meus tempos de adolescência onde idolatrava esta banda.

Andrew Thorn – João Pedro Coimbra,dos Mesa, mostrou um rock electrónico muito frenético, com atitude muito boa, muito comunicativo e sempre a puxar pelo público. Estou curioso em ver como este projecto irá crescer.

Mão Morta- Com um som muito poderoso, os Mão Morta, tal como os Blind Zero, deram um concerto puro e duro, revisitando a sua carreira Com uma legião de fãns bem maduros e muito conhecedores da sua vasta obra, Adolfo Luxúria Canibal mostrou o porquê de ter a fama de ser um enorme entertainner, verdadeiro agitador de massas, sempre pronto para a loucura. Mas desenganem-se quem pensa que os Mão Morta é apenas o vocalista, eles são um grupo que valem pelo seu conjunto, com grandes músicos, principalmente a baixista que debita um som muito poderoso que parece marcar ritmo às canções. Adorei vê-los e espero poder vê-los novamente.

Venha o próximo, de preferência, no mesmo local.

1 comentário:

Loot disse...

Mais um ano mais um "Noites Ritual" e como já é habitual cheio de grandes concertos.

Falhei "Foge Foge Bandido" o que me deixou logo furioso. Mas rapidamente os outros concertos me conseguiram acalmar. Finalmente vi os Dead Combo e eles são fantásticos.

Noiserv já tive várias oportunidades felizmente e o seu espectáculo é bem interessante. é uma digressão que vale a pena, a capa do CD também é um mimo.

Deolinda ainda não conhecia, como é possível estando eles tão populares? Mas é verdade. E gostei a senhora tem uma boa presença em palco.

Notei um crescimento nos Pontos Negros a dar concertos o que é o normal.

Adorei o concerto dos Blindzero aquele momento do "Padrinho" foi a cereja no topo do bolo.

E Mão Morta é sempre Mão Morta. São os maiores e abriram com uma versão da AUM espectacular. (pensei é que o Miguel Guedes ainda fosse lá cantar a "gnoma" com eles).


Abraço