26 de março de 2008

" O amigo, assim como o namorado, não espera recompensa pelos seus sentimentos. Não quer contrapartidas, não considera a pessoa que escolheu para ser seu amigo como uma criatura irreal, conhece os seus defeitos e assim o aceita, com todas as suas consequências. Isso seria o ideal. E na verdade, vale a pena viver, ser homem, sem esse ideal?» ( As velas ardem até ao fim)


É de amizade, como sentimento em si, entre duas pessoas que se fala neste maravilhoso livro de um autor que fiquei com uma extrema curiosidade em conhecer mais obras dele.

Apesar das suas descrições longas, mas nada entediantes, é um livro verdadeiramente intenso e grandioso, tornando-se daqueles livros que quando terminamos, damos por nós pensar no que seria bom se ele continuasse por mais um bocadinho.

É um monólogo disfarçado de um diálogo de dois grandes amigos, onde os seus caminhos se separaram, e é na busca incessante da verdade, dessa mesma separação, que um deles fala, dando verdadeiras lições de vida, e de amizade, ao seu grande companheiro de infância. A ler e sublinhar as imensas frases bonitas que povoam ao longo do livro.

4 comentários:

Célia disse...

Tenho muita curiosidade em ler este livro... Parece-me muito bom!

Maria del Sol disse...

Só o título já é qualquer coisa de sublime. Obrigada pela sugestão, Menphis :)

Mojo Pin disse...

"...se ele continuasse por mais um bocadinho." Com esta frase fiquei curiosa. Vou "analisar" (como diz a D. Helena)*

Anónimo disse...

Título bom, capa muito boa... e uma amostra interessante, no mínimo.

A lista de livros "a ler" já é grande, mas cabe sempre mais um! :)

Abraço