7 de janeiro de 2008

Abençoados saldos



O primeiro porque Ryan Adams é um dos meus cantautores favoritos e já estava à muito tempo a namorar este álbum que, diga-se de passagem, é simplesmente maravilhoso. Como ainda não conheço toda a sua obra, embora a conheça relativamente bem, pelo menos, metade, não sei se é o melhor álbum dele, mas arrisco a dizer que sim, apesar do imenso carinho por " Gold", por ter sido o primeiro que ouvi dele, porque estive dias e dias a ouvir só aquilo, por conhecer o alinhamento de trás para frente, entre outras coisas, mas este " Cold Roses " é fabuloso.


O segundo porque achei-o estupidamente barato, e algo me chamou quando passava pela estante, foi um chamamento . Talvez tenha sido o sorriso da Kirsten Dust, ou porque diz na capa " a collection of music to drive and live", ou porque vi que vinha lá uma das minhas músicas favoritas do Ryan Adams, ou porque pensei que, por aquele preço, se o álbum não fosse bom, eu não perderia grande coisa, embora tenha Tom Petty, My Morning Jacket e Elton John.
Mas não, não perdi, antes pelo contrário, o álbum é muito bom, tem excelentes músicas, sem dúvida um bom álbum para ouvir num fim de tarde no carro numa viagem sem destino, tem um booket muito giro, com muitas imagens muito engraçadas do filme e muitas frases inspiradoras.

Quanto ao filme...ainda não o vi, será que mereço castigo ? É que depois estive a vasculhar os trailers e vi que a música é uma coisa inspiradora do filme e isso deixou-me com água na boca para o ver brevemente. Se alguém viu, que se acuse e diga se vale a pena.





9 comentários:

Célia disse...

Tive oportunidade de ver o Elizabethtown no cinema e posso dizer que é bom. Não será o filme mais extraordinário que já vi, mas é muito agradável :)

Beijinhos

Anónimo disse...

Tu tens um excelente gosto musical, deixa que te diga! É a nossa segunda ou terceira ou quarta coincidência... são tantas que já perdi a conta! Ryan Adams é sem dúvida um dos meus favoritos também, aliás já postei a minha música preferida dele - TWO - curtinha e concisa... ;)

Quanto ao filme, vi no cinema! É certo que o Orlando Bloom e a Kirsten ajudam muito a passar o tempo (sobretudo ele... porque será?!?!?). Mas confesso que já não me recordo muito bem dele. Mas na altura gostei. Às vezes também são fases!

Bem, vou-me mas é embora, daqui a pouco o meu comentário já está maior do que o teu post... eh!eh!eh!

BJ***

P.S. Os mouros nem dão luta... que tristeza!!!!

Maria del Sol disse...

Não vi o "ELizabethtown" e desconhecia que fosse filme para ter uma banda sonora tão apelativa, vou ver se lhe presto mais atenção... quanto ao Ryan Adams, é simplesmente um dos maiores talentos que andam à solta e não deixo de ter uma pontinha de inveja pelo teu olho clínico para descobrir pechinchas que valem a pena ;)

beijinhos e uma boa semana!

Menphis disse...

Canocinha- Se o filme é bom, então tenho de vê-lo. Li uma critica que diz que a Kirsten Dust inventou, para esse filme, uma nova maneira de sorrir. Quero descobrir o que é isso ;)

Tânia - Tenho muitas obras do Ryan Adams, descobri-o através de " Gold" e naquela altura fiquei fascinado com a sua obra, é, seguramente, um dos meus artistas favoritos.Fico sempre contente por ver alguém a partilhar os meus gostos. A vida é toda ela feita de coincidências, bem toda ela não, o nosso clube andar na frente não é coincidência. Como dizia o Artur Jorge, é " uma situação perfeitamente normal, perfeitamente normal" :)

maria del sol - Quanto ao olho clínico, posso dar-te uma pista: Worten sempre ;)))) E também é alguma sorte,eu ia a passar e vejo a capa, olho para o preço e pimba este tem de vir. O mais curioso é que o CD com caixa é a 15, com cartão é a 9 euros. O do " Elisabethtown" posso dizer-te que o Lidl existem cd's mais caros.4,95 euros, eu nem queria acreditar :)

Loot disse...

O que me deixa triste é quando compro um CD e depois vejo que a edição que saiu no japão tem muitas mais músicas. Para meu azar a única edição que tenho Japonesa de um CD tem menos uma música que a Europeia.

Lembrei-me disto porque o Gold do Ryan Adams vem com mais 5 músicas na edição Japonesa.

Abraço

Ema disse...

já me tinha parecido que também eras um grande fã de ryan adams. é fantástico. só não consigo concordar contigo quanto ao ao último álbum; os anteriores fascinam-me mais. não há nada como ouvir "desire", "shallow", a cover de "wonderwall" (bem melhor que a original, na minha singela opinião) e especialmente "so alive", que me faz vibrar como mais nada.

C. disse...

Também comprei essa BSO por esse preço, mas já foi há mais tempo. Quanto ao filme, vê-se, mas prefiro "Almost Famous" do mesmo realizador.

Veronica Electronica disse...

Vi um cartaz gigantesco do filme em Paris. Quando voltei fui vê-lo, e confesso que me emocionei com a cena em que passam a ponte do Mississippi, ao som de Jeff Buckley.
Lamechices :)
Mas gostei muito

pegueitrinquei disse...

Vi o Elisabeth Town ao fim de 3 noites completamente em branco. Eram quase 8h da manhã, em Roma, toda a gente dormir e só eu acordada, meio aparvalhada, em frente ao PC a ver essa lamechice.
Não sei se do cansaço ou da distância, o filme fez-me chorar. O mais certo era estar mesmo exausta....