27 de setembro de 2010
24 de setembro de 2010
A verdadeira loba
Definindo-se como uma loba, sempre pronta para defender o seu território, Pilar Del Rio, nesta entrevista, que vale a pena ver com atenção, conseguiu transmitir uma imagem de si, como uma mulher cheia de coragem, determinada, sem receios de dizer o que sente, bastante frontal e determinada.
Se todos nós temos uma missão nesta vida, a sua verdadeira "missão" foi amar, e proteger, José Saramago tanto na vida como na sua morte, como uma verdadeira loba que defende com unhas e dentes o seu "território".
Revela que o vazio que a ausência de Saramago a deixou, nunca será preenchido porque " os vazios nunca se preenchem, jamais, com nada, nem com droga, nem com outras pessoas, nem com subterfúgios, não se preenchem", e com pose altiva sem medo de mostrar qualquer tipo de arrogância e sem esconder as palavras, comentou que "Cavaco Silva fez bem em ficar fora. Saramago está morto e já nada o afecta. Mas Cavaco Silva nunca conheceu Saramago. Para ele, sim, pode ser uma pena. Que um homem tão íntegro, tão grande, como Saramago, passou por perto e ele não o conseguiu ver. Mas já que não o viu em vida, parece-me digno que não o faça na morte."
É isso mesmo, mulher de coragem.
Versões improváveis ( 13 )
MGMT na voz de Neil Hannon.
28 de Novembro no Teatro Aveirense. Maybe maybe i´ll be there...
23 de setembro de 2010
Do Paulo Bento na selecção
Assumidamente...concordo. Não era a favor de o ver a treinar o FCPorto, mas, dentro do contexto que vive esta selecção, penso ser um dos treinadores que pode reabilitar e lançar Portugal para o Euro. O outro era José Mourinho, pois claro. Sim, era a favor da sua presença em duas partidas, até porque depois teríamos 8 meses para, com tranquilidade, arrumar a casa, entrar nova direcção, novas pessoas e escolher um treinador sem pressas. E aí era adepto de um treinador estrangeiro, sem passado clubístico, que poderia voltar a congregar o apoio dos adeptos de todos os clubes em redor da selecção.
Gostei do discurso na conferência de imprensa do Paulo Bento, frontal, corajoso, sem fugas, agora é esperar a primeira convocatória e ver o que o futuro nos traz.
Agora, é por estes casos todos em volta da selecção, por aquele processo ridículo, baixo, injusto e ignóbil que o Queiroz foi vitima, que continuo a preferir vibrar muito mais com o meu clube do que com a selecção. Que o futuro me faça mudar de opinião e que possa gritar "Portugal" com orgulho, é o que desejo, e peço, ao Paulo Bento.
21 de setembro de 2010
18 de setembro de 2010
15 de setembro de 2010
E de repente, sem contar, eis que recebo um convite, totalmente inesperado, para ver isto
e só posso dizer que adorei.
Dos Supertramp apenas conhecia as canções com maior êxito, que foram, como é óbvio, recebidas com maior entusiasmo do que as restantes. Antes do espectáculo estava expectante, não sabia muito bem o que iria encontrar, se um concerto de uma banda em estado de maturação ou um grupo de amigos que se juntaram apenas para ganhar uns trocos, mas encontrei, daqueles que foram, e continuam a ser, dos grupos mais importantes, e históricos, do rock sinfónico, um colectivo de músicos de primeira linha, de enorme categoria, conseguindo realizar um espectáculo irrepreensível, e bastante agradável, com um alinhamento inteligente, para quem quase encheu o Pavilhão.
E a média de idades não estava assim tão alta como pensei, havia público de todas as idades sempre dispostos a se juntar à festa. E, valha a verdade, a acústica do Pavilhão, apesar de tudo, portou-se à maneira, o som esteve bom, mas, certamente, aquele recinto necessita, urgentemente, de uma enorme modernização a fim de o tornar muito mais funcional e moderno. A cidade do Porto já merece ter um Pavilhão Rosa Mota mais moderno e atraente preparado para grandes espectáculos.
Apesar do imenso e insuportável calor que se encontrava lá dentro, em contraponto à maravilhosa noite, com uma lua lindíssima a iluminar o mundo, que se encontrava lá fora, foi muito refrescante e saboroso assistir a um concerto diferente, que passou muito rápido, tornando-se numa autêntica festa de reencontros, onde a maior parte do povo reencontrou a sua juventude e recordou bons momentos ao som daquelas grandes, e fantásticas, canções. Apesar da imensa falta que o Roger Hodgson, a sua voz em falsete é inconfundível dando outra dimensão às canções, quem o substituiu esteve muito bem.
Que importa se alguns solos parecem intermináveis, se as canções nunca têm a duração de menos de 5/6 minutos, se aquilo que ouvimos já foi criado à quase 40 anos atrás, o que importa é sentir a música e partilhar a alegria de ver ao vivo grandes músicos a tocarem grandes canções, e isso, foi sentido nesta terça-feira.
"At night, when all the world's asleep,
the questions run so deep
for such a simple man.
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
but please tell me who I am " - The Logical Song" - Supertramp
e só posso dizer que adorei.
Dos Supertramp apenas conhecia as canções com maior êxito, que foram, como é óbvio, recebidas com maior entusiasmo do que as restantes. Antes do espectáculo estava expectante, não sabia muito bem o que iria encontrar, se um concerto de uma banda em estado de maturação ou um grupo de amigos que se juntaram apenas para ganhar uns trocos, mas encontrei, daqueles que foram, e continuam a ser, dos grupos mais importantes, e históricos, do rock sinfónico, um colectivo de músicos de primeira linha, de enorme categoria, conseguindo realizar um espectáculo irrepreensível, e bastante agradável, com um alinhamento inteligente, para quem quase encheu o Pavilhão.
E a média de idades não estava assim tão alta como pensei, havia público de todas as idades sempre dispostos a se juntar à festa. E, valha a verdade, a acústica do Pavilhão, apesar de tudo, portou-se à maneira, o som esteve bom, mas, certamente, aquele recinto necessita, urgentemente, de uma enorme modernização a fim de o tornar muito mais funcional e moderno. A cidade do Porto já merece ter um Pavilhão Rosa Mota mais moderno e atraente preparado para grandes espectáculos.
Apesar do imenso e insuportável calor que se encontrava lá dentro, em contraponto à maravilhosa noite, com uma lua lindíssima a iluminar o mundo, que se encontrava lá fora, foi muito refrescante e saboroso assistir a um concerto diferente, que passou muito rápido, tornando-se numa autêntica festa de reencontros, onde a maior parte do povo reencontrou a sua juventude e recordou bons momentos ao som daquelas grandes, e fantásticas, canções. Apesar da imensa falta que o Roger Hodgson, a sua voz em falsete é inconfundível dando outra dimensão às canções, quem o substituiu esteve muito bem.
Que importa se alguns solos parecem intermináveis, se as canções nunca têm a duração de menos de 5/6 minutos, se aquilo que ouvimos já foi criado à quase 40 anos atrás, o que importa é sentir a música e partilhar a alegria de ver ao vivo grandes músicos a tocarem grandes canções, e isso, foi sentido nesta terça-feira.
"At night, when all the world's asleep,
the questions run so deep
for such a simple man.
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
but please tell me who I am " - The Logical Song" - Supertramp
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concertos,
Instrumental Life,
Música
14 de setembro de 2010
A flor da solidão
Vivemos convivemos resistimos
cruzámo-nos nas ruas sob as árvores
fizemos porventura algum ruído
traçámos pelo ar tímidos gestos
e no entanto por que palavras dizer
que nosso era um coração solitário silencioso
silencioso profundamente silencioso
e afinal o nosso olhar olhava
como os olhos que olham nas florestas
No centro da cidade tumultuosa
no ângulo visível das múltiplas arestas
a flor da solidão crescia dia a dia mais viçosa
Nós tínhamos um nome para isto
mas o tempo dos homens impiedoso
matou-nos quem morria até aqui
E neste coração ambicioso
sozinho como um homem morre cristo
Que nome dar agora ao vazio
que mana irresistível como um rio?
Ele nasce engrossa e vai desaguar
e entre tantos gestos é um mar
Vivemos convivemos resistimos
sem bem saber que em tudo um pouco nós morremos
Ruy Belo
obra poética de ruy belo, vol.2
presença
1990
12 de setembro de 2010
10 de setembro de 2010
9 de setembro de 2010
Diário de um dia de sonho
4:50 Horas: A imensa indecisão dos dias anteriores que me levou a pensar em desistir. Os problemas gástricos de sábado. E, por fim, o acordar 25 minutos depois da hora marcada. Parecia que os Deuses controladores do destino, estavam a fazer uma conjugação estranha para que eu não fosse. Abri os olhos, olhei para o relógio e lá me vesti e tomei o pequeno-almoço apressadamente. Estava pronto para a viagem.
Nota mental: Acrescentar no despertador do telemóvel o dia de Domingo. Pensando bem, é melhor não...
5:25- 8:00 Horas: Uma viagem tranquila. Como mais tarde se concluiu, num daqueles típicos, e inócuos, diálogos na fila para a entrada no recinto, custa mais fazer uma viagem a Lisboa do que à Galiza. Começando pelos preços das portaNota mental: um dia voltar aqui. O mais breve possível.
8:00 – 15:00 Horas- A parte mais difícil, depois do carro estacionado num local estrategicamente perfeito para sair, começa o controle da ansiedade, o interminável tempo de espera, o nevoeiro a desvanecer, o calor a apertar, a comida para aconchegar o estômago, o convite para jogar às cartas que se tornou numa conversa sobre música e concertos, tudo valia a pena para que as horas passassem depressa. E a ansiedade a crescer…
Nota mental: para a próxima trazer um livro. E mais comida. E talvez se fosse mais tarde não haveria problema nenhum. É que os espanhóis gostam de ir em cima do acontecimento e não têm paciência para esperar longas horas pelos concertos.
15: 00: 17:30 – A entrada para o recinto. O anfiteatro do Monte do Gozo é, digamos assim, o cume do monte, o grande palco montado tapa-nos a visão, que se prevê bela, do resto do local, o público, muito longe de estar esgotado, ao contrário do que se previa, foi-se acomodando nos seus lugares à procura da melhor vista para o palco. Aqui, o tempo passou com mais animação, um DJ de serviço tentava aquecer o ambiente, o público passava o tempo da melhor maneira, e o sol brilhava intensamente.
Nota mental: Nunca mais criticar o preço das cervejas nos festivais em Portugal. Uma cerveja era
10 €. Está bem que deveria ser de 500 ml, mas era um preço escandaloso.
17: 30 ás 18 horas - Cornelius 1960: Uma imitação barata de Jamiroquai, um funk-rock-pop que não aquece, nem arrefece. E com imensos problemas no som, ainda foi pior.
Nota mental: Esquecê-los depressa.
18:20 ás 19:00 horas: The Temper Trap: o 2º melhor concerto da noite. Um concerto intenso, de uma banda que está a ganhar algum e
19:25 ás 20:25 horas- Echo & The Bunnymen: Foi um concerto, no mínimo, estranho. Se nada posso apontar à parte instrumental da banda, que me pareceu bem competente, o vocalista , qual pinta de junkie com problemas de identidade, queria ser a figura da festa, tornando-se no figurão
Nota mental: tentar ouvir alguma coisa deles, quando estiver virado para saudosismos dos 80´s.
21:00 ás 22: 30 horas – Para melhor vermos um quadro, temos sempre que dar um passo atrás e só aí poderemos o apreciar devidamente. Só passado um tempo, quando a minha memória estiver menos fresca, é que poderei sentir verdadeiramente o que
É ao vivo que os canadianos provam ser uma das, para mim são “a”, bandas mais influentes deste inicio de século, arrasando ao vivo, quaisquer criticas que possa existir em relação à sua música, o que, pelos vistos, virou moda entre o povo do indie, seja lá o que isso fôr.
O povo grita, emociona-se e canta bem alto juntamente com eles, os braços erguem-se para o céu como se agradecessem aos Deuses a dádiva daqueles momentos de partilha, de verdadeira comunhão de espíritos. A banda dá tudo nos concertos, e cada espectáculo são emoções únicas para quem presencia. " No Cars Go", "Wake Up", "The Suburbs", "Sprawl II ( nunca pensei que resultasse tão bem num concerto, com a Regine a encantar ), a força de " We Used to Wait", e tudo o resto foi tão emocionante, tão inesquecível para quem esteve lá, que, certamente, as recordações desta noite se irão prolongar no tempo. Foi o concerto mais emocionante que presenciei em toda a mniha vida.
Nota mental: Tentar guardar todas as imagens e sons do que se passou na minha memória.
22:45: 1:45 horas – As emoções repousam num corpo em que não se sentia cansado, apesar do dia longo. Pelo caminho, nada melhor do que comprar uma recordação que procurava intensamente. A adrenalina teimava em não baixar, aquilo que tinha acabado de viver parecia que me estava, novamente, a passar à frente, o sonho terminou, mas as recordações da grande noite serão eternas.
Nota mental: Compensar, nos dias seguintes, o sono perdido.
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Música
6 de setembro de 2010
4 de setembro de 2010
2 de setembro de 2010
O Natal está próximo, não está ?
Eu quero uma coisa destas. E já vi na Fnac. E parece-me que não irei resistir até ao Natal. Pergunta que se impõe: será que posso ver isto num DVD normal ou terei de me contentar com a edição especial ?
1 de setembro de 2010
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