Hoje dei comigo a recordar quando um amigo da secundária me gravou uma K7, daquelas TDK de 60 minutos, com este álbum e eu ouvia aquilo fascinado com a sua voz, a sua música, a sua energia, a sua "animalidade".

A K7 ainda a guardo com o mesmo carinho que guardo muitas outras de álbuns que me disseram, uns mais outros menos, na minha adolescência, mas o álbum em questão já não o ouvia à algum tempo.

Voltar a ouvir foi um enorme prazer e recordar alguns bons momentos que passei ao som das músicas da PJ Harvey fez-me sentir mais relaxado.



Continuo a dizer que não tem a beleza de outro mundo da Fiona Apple, ou a sensualidade de uma Cat Power ( que já vi ao vivo ) ou até a doçura de Lou Rhodes ( que também já tive perto dela), mas, na minha opinião, PJ Harvey é A mulher do rock.

Tem qualquer coisa que me vicia, ou é o seu charme ou sua sensualidade selvagem, ou até a sua beleza imperfeita, qualquer coisa que não sei bem, mas que me faz considerar como a mulher ideal do rock, além da sua grande voz e das suas fabulosas canções, pois claro.

Dia 27 de Setembro, vai sair o novo álbum e, quem ouviu, diz que promete muito, agora vamos vê-la mais sentada ao piano e menos com a guitarra .
Cá espero, ansiosamente, por esse dia rezando ao Deus do Rock que ela se lembre de Portugal para dar um concerto.