" Todos nós perdemos coisas a que damos valor - diz ele depois de o telefone ter parado de tocar. - Oportunidades perdidas, possibilidades goradas, sentimentos que nunca mais voltaremos a viver. Faz parte da vida. Mas dentro da nossa cabeça, pelo menos, é aí que eu imagino que tudo aconteça, existe um quartinho onde armazenamos todas essas recordações. E a fim de compreendermos os mecanismos do nosso próprio coração temos de ir sempre dando entrada a novas fichas, como aqui fazemos. Volta e meia precisamos de limpar o pó às coisas, deixar entrar o ar, mudar a água das plantas. Por outros palavras, cada um vive para sempre fechado na sua própria biblioteca." in " Kafka à Beira-Mar" de Haruki Murakami, tradução de Maria João Lacerda
FELIZ 2011. Que o novo ano traga tudo do bom e do melhor para todos.
1 comentário:
É bem capaz de ser o meu próximo livro a ler deste autor. ;)
Enviar um comentário