9 de março de 2009

Numa altura onde a minha vida se está a tornar num emaranhado de números e mais números, ao ponto de ficar confundido, com tantos números para decorar, esquecendo do pin do meu cartão de multibanco, principalmente profissionalmente onde estou quase a tornar-me contabilista sem o ser nem ter vontade de o ser, que me tem tirado o tempo e a disposição para tudo e mais alguma coisa, a não ser descansar ou aproveitar este sol que tem estado, existe sempre uma coisa indispensável para me fazer companhia nos momentos onde necessito de concentração, quer no trabalho, mas, sobretudo, quando trabalho em casa: a música.

Em tudo na minha vida está sempre um álbum, um grupo ou uma canção, como se a minha vida tivesse uma banda-sonora. Diante do prazer de ouvir rádio, prazer esse que mantenho, embora as playlists da maioria das rádios devam muito à qualidade, valha a vontade de algumas rádios lutarem contra moinhos de vento como D. Quixote, existe um artista sempre presente: Rodrigo Leão.

Já, por várias vezes, disse que
esta canção seria a perfeita para o meu funeral. Já perdi a conta ás vezes que ouvi o " Cinema" , mas, neste fim de semana fechado em casa a trabalhar, numa altura onde o sol me entrava pela janela dentro e o vento fresco percorria o meu corpo nervoso nas colunas do meu pc saíram, por diversas vezes, as canções deste álbum duma série televisiva que, estupidamente, deixei passar na televisão e ainda não a vi. Aqui fica uma amostra, fabulosa como sempre, de um artista onde as suas obras me proporcionam momentos irrepreensíveis.



Sem comentários: