17 de abril de 2020

Caderno do Vazio ( III )

Sepúlveda

E eu a falar do Vazio desta quarentena e a desaparecerem quem mais me preenchia a Alma com a sua escrita poética e encantadora. Nestes tempos em que estamos a aprender, de forma triste e cruel, a normalizar a Morte, não podemos esquecer quando os Grandes desaparecem.

Os livros de Sepúlveda sempre foram, para mim, um balsamo à realidade, transmitiram-me caminhos desconhecidos e ofereceram-me motivos para sorrir.
Ontem falava do quanto a Arte nos salva da realidade, recorria sempre a Sepúlveda para me salvar e para compreender a realidade da vida.
Aliás, a um escritor que deixa uma obra vasta não podemos falar no passado, a sua obra fica e recorrei sempre a ela.
Adeus, camarada.
E muito obrigado pela sua obra.


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