16 de dezembro de 2009

Porque, quando falei dos Morphine, deu-me saudades de velhos, e maravilhosos, tempos, de tempos que passaram depressa demais e que já são longínquos, de tempos onde a descoberta era mais demorada, onde conseguíamos agarrar o tempo, de tempos de encontros e desencontros, de sonhos que desabrocharam e outros que ficaram pelo caminho, de valentes sorrisos, dos choros tímidos, de arrependimentos, das primeiras paixões, dos primeiros ódios, de tudo aquilo que a adolescência nos deu formando-nos para o futuro, que, neste caso, é hoje. Aqui fica dois belos momentos dessa grande, e saudosa, banda:


e para recordar que nunca mais, depois da sua morte, um baixo com duas cordas, uma bateria e um saxofone soaram tão bem. E já lá vão 10 anos do seu desaparecimento.

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