18 de março de 2007
Finalmente comprei o último álbum dos Arcade Fire, na versão toda catita baptizada de edição especial e limitada, com o título de " Neon Bible ", inspirado num livro, com o mesmo título e que já o li, muito recentemente, fascinado e num só fôlego , de John Kennedy Toole, e estou maravilhado com o que tenho ouvido.
Toda a gente sabe o quanto é difícil a realização de um 2º álbum depois do êxito todo e da qualidade de " Funeral ", mas o novo é tão, ou mais, fabuloso do que o 1º.
A grandiosidade e a força épica imposta pelo órgão de igreja na música " Intervention " é maravilhosa, a beleza da música que dá o título ao álbum, o blues perfeito de " Ocean Noise ", as músicas irrequietas que dão vontade de dançar como " The Well and the Lighthouse " ou " Black Mirror ", aquela música de rock'n'roll perfeita com o nome " No cars go ", a música que parece ter saído de um álbum de Springsteen como " Antichrist Telivision Blues ", ou até a balada épica e sombria de " My body is a cage ", faz com que esteja recheado de grandes momentos musicais e que o "hype" que os sempre distinguiu tenha toda a razão de existir.
Quanto a ir a Lisboa vê-los ao vivo em Julho próximo, depois de ouvir este álbum a vontade, que já era muita, torna-se enorme, ainda para mais em tempo de férias.
Aqui fica o videoclip de " Intervention ", numa versão mais acústica e menos épica, falta o tal órgão de igreja, mas não menos espectacular deste single maravilhoso.
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7 comentários:
Estou a ver que o bom gosto musical e cinéfilo reina neste blog. Belo blog sim senhor.
Dá uma vista de olhos e comenta em zurraria.blogspot.com
Grande álbum!!!
Que bela descoberta fiz eu ao passar no perfil do colega Menphis.
Parabéns pelo espaço, e só por conheceres The Shins ganhaste um leitor assíduo.
The Shins é muito bom,gostei bastante deste álbum.
neon bible é definitivamente melhor que o funeral... ou então fui eu que ouvi o 1º vezes de mais...
neon bible é definitivamente melhor que o funeral... ou então fui eu que ouvi o 1º vezes de mais...
Acho-o diferente, mas o 1º álbum foi uma pedra poderosa que veio sem saber de onde, este já estávamos a contar com um grande álbum e eles não nos desiludiram...
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