6 de agosto de 2009

Paredes de Coura - 2º acto

Desta vez os escolhidos foram mesmo os Nine Inch Nails, como banda sonora no carro, para desafiar as curvas e contra-curvas.

Depois de termos perdido os Mundo Cão ( por problemas logisticos, não nos deixaram entrar comida, por isso voltamos para trás, a vida está demasiada cara para pôr comida no lixo ) ,

vimos um bocadinho dos Portugal, The Man

mas a minha atenção não foi a melhor, vi um concerto razoável, mas o artista não era nada comunicativo, apesar do público estar participativo, foi dos concertos mais fracos que por lá vi, pareceu-me um pouco deslocado, mas, admito, que tenha sido porque não tomei a devida atenção ao concerto.

Seguiram-se os
Blood Red Shoes

Um homem na bateria, uma mulher na guitarra, por vezes canta ela, outras vezes ele, algumas os dois ao mesmo tempo, brincadeiras à parte, deram um excelente concerto, esta sim, a minha verdadeira surpresa do Festival. Tiveram momentos de puro rock´n´roll, a esgalhar com um público bastante participativo. Uma banda da qual vou procurar saber mais alguma coisa. Paredes de Coura também é isto. A descoberta.

Peaches
Um concerto sexualmente (quase) explicito, ao estilo de uma Madonna de outros tempos, levando ao rubro um público principalmente as primeiras filas que tiveram oportunidade de vê-la cantar no seu meio, e alguns até aproveitaram para a apalpar de forma descarada originando momentos de pura gargalhada. Foi um verdadeiro espectáculo dentro do espectáculo, Peaches esteve em grande mostrando a sua enorme forma, fazendo jus à sua fama de grande artista, principalmente, ao vivo.

Mas a noite estava destinada para os Nine Inch Nails

Trent Reznor ( que fiquei a admirar bastante depois de ler a sua entrevista ao Blitz e conhecer os seus projectos) e seus compinchas não desiludiram, antes pelo contrário, dando um concerto poderoso, com um som excelente ( aliás, não existiu em nenhum concerto algum problema de som) pondo o público rendido ás evidências: são uma grande banda, ao vivo são arrasadores e mesmo que não sejam muito comunicativos e que o espectáculo em si nada traga de novo, e original a música fala por si. Nunca fui um verdadeiro fã dos N I N, até Paredes de Coura, pena é termos visto um dos seus últimos espectáculos.

3 comentários:

Madrigal disse...

Não deixam entrar a comida pq querem que as pessoas comprem a que se vende lá dentro a preços inflacionados. Cada vez me convenço mais que vivemos num país de gananciosos...

Menphis disse...

Madrigal, os preços da comida até nem estavam assim tão influenciados.Bifanas e cachorros a 3€, embora ficasse mais barato o que levávamos, mas pronto os preços até eram dentro do normal. Agora a cerveja estava a 2 €, isso sim, um roubo descarado.

O que custa é que, por exemplo, o ano passado, fui ao Alive e deixavam levar comida. e os seguranças já se preparavam para colocar a comida no lixo, nós é que não deixamos.

Madrigal disse...

Sim, no caso da comida não é inflacionado, mas no da cerveja, sim!!
Eles não deixam pq questões gananciosas, repara se todos levarem as sandes e as bebidas, são menos 5€ que ganham por pessoa, multiplicando isso pelos milhares de pessoas que vão ao festival é uma perda grande.( acho que se nota aqui que estudei economia na escola lol) No fundo é uma forma de explorar quem vai.
Deviam deixar entrar a comida, nem toda a gente leva e ao fim de umas horas há sempre fome para trincar qualquer coisa e a comida que se leva já acabou...
Embora não sirva de comparação, pq o recinto não é fechado;mas qd foram as corridas da Red Bull, os cafés da Ribeira estavam cheios, embora eu tenha visto muita gente com comida e eu incluída.:)