Dizer que o festival de Paredes de Coura é diferente de todos os outros pode soar a pedantismo, mas só vivendo de perto todas as emoções envoltas naqueles dias de liberdade, de comunhão, de música, de beleza, é que podemos compreender o que é o ambiente em sua volta.
Paredes de Coura é único, e, pelo menos uma vez na vida, toda a gente deveria sentir a sua magia. Como já foi quase tudo dito, principalmente pelo Blitz, aqui vai um pequeno resumo de como vivi o Festival.
Paredes de Coura é único, e, pelo menos uma vez na vida, toda a gente deveria sentir a sua magia. Como já foi quase tudo dito, principalmente pelo Blitz, aqui vai um pequeno resumo de como vivi o Festival.
Dia 1
Com os Supergrass a rolar no carro, e depois de curvas e mais curvas e contra-curvas que me deixou um pouco enjoado, de uma entrada no recinto à vontade, a saga de concertos começou pelos The Horrors
Apresentaram um rock obscuro que fazia vénias, imensas vénias, aos Joy Division, mas que por vezes tinha a agressividade dos velhos tempos de Nick Cave, deram um bom concerto, embora a sua música nada tenha de original, onde o melhor momento foi uma música de homenagem aos Parkinsons interpretando uma música quase punk.
Depois seguiram-se os esperados Supergrass
Pena o público não conhecer mais esta banda que demonstrou ser uma das mais consistentes ao vivo, não desiludindo, ainda por cima, com o guitarrista a falar, e bem, português. Pela reacção positiva, acredito que foi das maiores surpresas para muitos espectadores, para mim, foi uma recordação da adolescência e um sinal que, provavalmente, o brit-rock ainda pode renascer em força.
Franz Ferdinand – “ Find me and follow me” pediram eles no refrão de “ The Dark of Matinée”, a primeira canção, e a plebe não lhes pouparam apoio. O título, seguido de muito perto dos The Hives, de melhor concerto do Festival de Paredes de Coura 2009 pertence-lhes de pleno direito, em virtude de um espectáculo recheado de momentos altos, de pura euforia ( eu ia dizer loucura…), com o público fora de si ( “ Take me out” foram daqueles momentos que não se definem em palavras), e com os elementos da banda a divertirem-se imenso.
Jogaram os trunfos, leia-se singles mais conhecidos, muito cedo, mas aguentaram-se sempre em grande, depois de terem acabado a 1ª parte do concerto com 3 elementos a tocar bateria ao mesmo tempo, despediram-se do público a dar vivas aos anos 80, onde, por momentos, o recinto parecia ter virado uma Festa Revivalista de Disco Sound.
Dia 2 de Dezembro voltam a Portugal, ao Campo Pequeno, mas, pela 1ª vez, em nome próprio e eu…sim,estou a pensar em cometer uma loucura. Mochila ás costas, meto-me no comboio e lá vou eu.
Em azul, links para os myspaces das bandas ou para momentos do concerto dos Franz Ferdinand como testemunha da loucura. Carregar nas fotos para ver em grande.
1 comentário:
destes só conheço os Franz Ferdinand e só mesmo as músicas mais conhecidas. A música deles tem um grande som e energia contagiante. :)
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