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O filme tem a tradução portuguesa de " As corridas loucas de Ricky Bobby " e tem como actor principal Will Ferrel, um grande actor de humor americano, que desde a sua entrada em " Melinda & Melinda " de Woody Allen, passei a admirar os seus filmes.
Além do mais, temos Sacha Baron Cohen, um dos humoristas mais famosos de Inglaterra, principalmente devido aos seus alter-egos, Ali G e Borat .
A história gira em redor de Ricky Bobby, um grande campeão de corridas Nascar, com um ego do tamanho do mundo, que com a chegada de Jean Girrard, um francês campeão de Formula 1, às lides do Nascar perde o seu protagonismo, e também o seu auto-estima, tudo por causa de um grande acidente .
A partir daí, assistimos à recuperação de Ricky Bobby, como um homem novo, deixando até ganhar o seu melhor amigo . Este filme tem partes hilariantes, mas tem, acima de tudo, críticas muito fortes a algumas partes da sociedade americana, desde ás mulheres dos pilotos, passando pela hipocrisia dos donos da equipa, ou até aos próprios pilotos e aos seus egos gigantescos ao ponto de aceitarem todos os patrocínios, sejam eles de bolachas que colam os autocolantes na parte da frente do carro até a agências de funerárias que " procuram os buracos, ajudam a escolher o seu caixão e põem os mortos tão bem parecidos que até dá vontade de falar com eles ".
Chorei...os meus olhos cansados ficaram vermelhos e o meu corpo moveu-se num arrepio friorento naquele momento único.
Não me vi ao espelho, mas acho que deveria estar a sorrir, com carinho, com compaixão, com amor.
Os seus olhos molhados, as suas lágrimas a escorrer naquele rosto lindo, a sua voz entrando pelo nosso corpo provocando sensações tumultuosas.
A canção, as palavras " Volver,con la frente marchita,las nieves del tiempo platearon mi sien.Sentir,que es un soplo la vida,que veinte años no es nada,que es febril la mirada errante en las sombras te busca y te nombra Vivir,con el alma aferrada a un dulce recuerdo,que lloro otra vez" .
Fui ver o filme de Almodóvar e só pelo momento que vivi quando a maravilhosa Penelope Cruz cantou, tudo o resto já valeu a pena
, relembro-me, com saudades, quando brincava com os meus amigos de infância a um jogo, tipo paintball mas com paus a fazerem de pistolas e sem balas tinhamos que apanhar os nossos " Inimigos", aquilo chamava-se " 1,2,3 passos ", curiosamente os míudos de hoje já não jogam aquilo, agora é videojogos e wrestling e outras coisas mais.
Da maneira como o tempo está, parece-me que estas tardes de nostalgia vão se repetir mais vezes, mas hoje soube-me bem ver o grande " B.A. " a dar cabo dos "donos da cidade " .