Como manda a tradição aqui ficam as imagens ( possíveis ) de 2011. Ainda ficou tanto para mostrar, ficando apenas uma parte do essencial. Que 2012 traga tudo do bom e do melhor, com muitos sucessos profissionais e pessoais, muita saúde, amor, paz e que a crise não vos afecte. UM MARAVILHOSO 2012.
31 de dezembro de 2011
30 de dezembro de 2011
Do ano de 2011
Fecho os olhos e tento percorrer mentalmente as imagens de 2011, mas só vejo uma: aquela em que numa noite fria de Agosto percebi que o seu olhar me sobressaltava o coração . Enquanto lhe observava os gestos lânguidos das suas mãos suaves, procurava descobrir aquela inquietação no meu coração. Sentia algo diferente, o meu corpo não cansava de me transmitir sensações que se julgavam esquecidas, um nervosismo permanente pontuava o meu ritmo cardíaco quando me aproximava do seu rosto e cada toque no seu corpo era motivo de arrepio .
Na semana seguinte, enquanto ela estava longe de mim, percebi o que aquilo era, a sua ausência criou-me ansiedade mas aproximou-nos ainda mais. Com o seu regresso nasceu-me determinação e com o primeiro beijo, um pouco envergonhado é certo mas inesquecível como são os primeiros beijos, a minha vida virou, positivamente, do avesso.
De 2011 recordo concertos fabulosos e inesquecíveis, Joanna Newson na Casa da Música, a "minha" PJ Harvey na Aula Magna, os The National no Coliseu, o Ryan Adams no Sá da Bandeira no meu primeiro dia dos 30 anos, os Portishead e os Arcade Fire no Super Rock, a Anna Calvi no Hard Club, recordo livros que me mudaram , "Apenas Miúdos" que foi o meu guia de certas mudanças da minha vida, " A solidão dos números primos" cuja sua melancolia tanto me entusiasmou , " A Insustentável leveza do ser" que foi o livro certo no momento certo, recordo filmes que me fizeram regressar à infância, como o caso do " Super 8", outros que me emocionaram, como o " A árvore da vida", recordo as canções do Bon Iver e da Polly Jean, a sensualidade da Anna Calvi, o regresso do mr. Tom Waits, a tranquilidade do som de James Blake, recordo até as corridas e a maravilhosa sensação de ter terminado uma Meia-Maratona, recordo as vitórias do FCPorto e até recordo o novo vício do jogo "Angry Byrds". Recordo-me também como o ano em que fui convidado para ser padrinho de um filho de um casal amigo, que muito me orgulhou e alegrou.
Na semana seguinte, enquanto ela estava longe de mim, percebi o que aquilo era, a sua ausência criou-me ansiedade mas aproximou-nos ainda mais. Com o seu regresso nasceu-me determinação e com o primeiro beijo, um pouco envergonhado é certo mas inesquecível como são os primeiros beijos, a minha vida virou, positivamente, do avesso.
De 2011 recordo concertos fabulosos e inesquecíveis, Joanna Newson na Casa da Música, a "minha" PJ Harvey na Aula Magna, os The National no Coliseu, o Ryan Adams no Sá da Bandeira no meu primeiro dia dos 30 anos, os Portishead e os Arcade Fire no Super Rock, a Anna Calvi no Hard Club, recordo livros que me mudaram , "Apenas Miúdos" que foi o meu guia de certas mudanças da minha vida, " A solidão dos números primos" cuja sua melancolia tanto me entusiasmou , " A Insustentável leveza do ser" que foi o livro certo no momento certo, recordo filmes que me fizeram regressar à infância, como o caso do " Super 8", outros que me emocionaram, como o " A árvore da vida", recordo as canções do Bon Iver e da Polly Jean, a sensualidade da Anna Calvi, o regresso do mr. Tom Waits, a tranquilidade do som de James Blake, recordo até as corridas e a maravilhosa sensação de ter terminado uma Meia-Maratona, recordo as vitórias do FCPorto e até recordo o novo vício do jogo "Angry Byrds". Recordo-me também como o ano em que fui convidado para ser padrinho de um filho de um casal amigo, que muito me orgulhou e alegrou.
Tudo isso, os concertos, os livros, as canções, os filmes, as alegrias do FCPorto, me mudaram e me marcaram, mas só aquele momento em que percebi que o que sentia era diferente de tudo o resto é que me vai ficar guardado para sempre. Quanto ao resto, são coisas efémeras quando comparadas com aquilo que senti apenas num simples olhar.
Um dia saberei explicar o que senti. Até lá,resta-me apenas roubar as palavras dos outros:
Um dia saberei explicar o que senti. Até lá,resta-me apenas roubar as palavras dos outros:
" Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem." ( Miguel Esteves Cardoso)
28 de dezembro de 2011
27 de dezembro de 2011
Da ressaca das festas
Sono. Sobretudo, sono. E uma vontade indomável de não sair da cama tão cedo...mas com um sorriso nos lábios que nunca acaba.
24 de dezembro de 2011
23 de dezembro de 2011
Uma tentação de Natal
Ir à Fnac e ver as caixas com edições especiais de CD´s.Ou é a caixa dos The Smiths, ou dos Radiohead, ou dos Ornatos Violeta, ou dos Franz Ferdinand, ou dos U2, ou da música Blues, ou do J. Cash, etc,etc. Apetece comprar.Tudo.
21 de dezembro de 2011
ansiedade
(latim anxietas, -atis)
s. f.
1. Comoção aflitiva do espírito que receia que uma coisa suceda ou não.
2. Sofrimento de quem espera o que é certo vir; impaciência. ( do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
20 de dezembro de 2011
00:58:28 minutos
Foi uma corrida bem dura e a qual estou a pagar a factura, em forma de imensas dores musculares, pela minha falta de treino ( aqui faço o meu mea culpa) e falta de empenho nos treinos.
Com um percurso que começa logo com uma subida inicial bem longa e dura e termina com várias subidas desesperantes para quem já não podia mais, juntando tudo isso ao terreno irregular, ao imenso frio e a uma noite mal dormida, valeu pelo convívio entre todos e, sobretudo, pelo imenso apoio dos populares ao longo da prova. Nunca vi uma prova com tanta assistência e com tanta gente a dar força aos atletas, nem na Meia-Maratona.
2011 foi um ano em que descobri que a corrida pode ser mesmo um vício e que as provas de corridas são momentos a recordar. Para o ano, prometo não faltar muitas vezes aos treinos, tentar-me disciplinar para fazer provas com menos esforço físico. Por agora a única coisa que me interessa é correr para a mesa porque os doces de Natal são irresistíveis.
17 de dezembro de 2011
Corrida de S. Silvestre
Este ano foi o ano em que comecei a participar nas corridas. O melhor de tudo foi mesmo ter concluído uma Meia-Maratona, uma coisa que à um ano atrás pensava ser impensável. Para o ano, de certeza, tentarei terminar novamente e, se possível, com um tempo inferior àquele que fiz este ano. Agora, e para fechar o ano em beleza, vou participar na Corrida de S. Silvestre do Porto, neste Domingo.É verdade que tenho faltado aos treinos de corrida, mas de todas as corridas que fiz este ano, esta vai ser aquela em que vou mais descontraído e sem preocupações de tempo. E depois revê-se o pessoal amigo e sempre dá para nos divertirmos um bocadinho. Até lá, vai-se gozando o fim de semana . Bom fim de semana para todos
13 de dezembro de 2011
Vila Nova de Cerveira numa passagem de um livro
"aquilo que existe dentro de mim e dentro de ti, existe também à nossa volta quando estamos juntos. E agora estamos sempre juntos. O meu rosto e o teu rosto, fotografados imperfeitamente, são moldados pelas noites metafóricas e pelas manhãs metafóricas. Talvez outras pessoas chamem entendimento a essa certeza, mas eu e tu não sabemos se existem outras pessoas no mundo. Eu e tu declarámos o fim de todas as fronteiras e inseparámo-nos. Agora, somos uma única rocha, uma única montanha, somos uma gota que cai eternamente do céu, somos um fruto, somos uma casa, um mundo completo.
Questiono os gestos mais simples, escrever este texto, tentar dizer aquilo que foge às palavras e que, no entanto, precisa delas para existir com a forma de palavras. Mas eu questiono, pergunto-me, será que são necessárias as palavras? Eu sei que entendes o que não sei dizer. Repito: eu sei que entendes o que não sei dizer. Essa certeza é feita de vento. Eu e tu somos esse vento. Não apenas um pedaço do vento dentro do vento, somos o vento todo.
Escuta,
ouve.
Amor.
Amor. " de José Luís Peixoto, no livro "Abraço" numa crónica chamada de "Amor".
Questiono os gestos mais simples, escrever este texto, tentar dizer aquilo que foge às palavras e que, no entanto, precisa delas para existir com a forma de palavras. Mas eu questiono, pergunto-me, será que são necessárias as palavras? Eu sei que entendes o que não sei dizer. Repito: eu sei que entendes o que não sei dizer. Essa certeza é feita de vento. Eu e tu somos esse vento. Não apenas um pedaço do vento dentro do vento, somos o vento todo.
Escuta,
ouve.
Amor.
Amor. " de José Luís Peixoto, no livro "Abraço" numa crónica chamada de "Amor".
12 de dezembro de 2011
6 de dezembro de 2011
Porque nos próximos dias não faltarão abraços e carinhos, nada como levar, como companhia de leitura, para Vila Nova de Cerveira um "Abraço" de um autor que muito aprecio. Até Domingo.
1 de dezembro de 2011
A Long December
Dedicado a todos os trabalhadores que ficaram sem uma parte do seu subsidio de Natal .
( sim, os Counting Crows são o meu "guilty pleasure" )
27 de novembro de 2011
Do Fado como património Mundial (uma recordação de um post)
A(s) Mulher(es) do Fado
A mulher do fado já usou xaile. Já cantou com as mãos nas ancas. Emborcou álcool em copos sem fundo para afogar mágoas passadas. Gritou poemas populares de poetas antigos. Fez sonhar homens ébrios que falavam alto e batiam na mesa. Cantava em caves escuras em cima de palcos podres. Tinha peitos enormes que quase saltavam para fora. Pele enrugada testemunha da dificuldade de viver. Já usou um buço requintado. Teve barbela, mãos grossas e a sua voz rouca cantava a vida.
Hoje, a mulher do fado é bela, e faz por ser bela. Orgulha-se da sua beleza e procura mostrá-la ao mundo sem complexos. Usa vestidos da moda. Cuida da linha e só bebe água com sabores. Tem um corpo cuidado e classe no seu olhar.Tem uma voz límpida e uma alma pura. Canta em sítios confortáveis. Canta poetas do seu tempo. Deixou de ter buço.Tem pescoços finos e mãos delicadas. Estão mais belas, e dá mais vontade de ouvir fado.
Há tradições que se perdem com as mudanças do tempo. A(s) mulher(es) do Fado já não são o que era(m).
Felizmente, acrescento eu.
PS.1ª imagem- Quadro de José Malhoa. 2ª imagem - Fotografia de Joana Amendoeira, Raquel Tavares e Ana Moura.
(post publicado no dia 7 de Maio de 2008)
25 de novembro de 2011
The Book of Right-On
Nos próximos dias vão ouvir falar do título desta canção maravilhosa da, não menos, maravilhosa Joanna Newson que este ano me deu a assistir um, para continuar no mesmo, maravilhoso concerto. E dará o nome a uma coisa que embora não seja uma coisa maravilhosa será, espero eu, do agrado de quem o ver. E ver é mesmo a palavra-chave da novidade. Brevemente darei noticias. Até lá, bom fim de semana para todos.
24 de novembro de 2011
Do dia de hoje
Pois é, o grande capital
É o tal do gostinho especial
Gosto a limão
Gosto a cereja
Gosto a opressão
Numa bandeja.
Gosto a opressão
Numa bendeja.
É o tal do gostinho especial
Gosto a limão
Gosto a cereja
Gosto a opressão
Numa bandeja.
Gosto a opressão
Numa bendeja.
O grande capital
Está vivo em Portugal
E quem não o combate
É que dele faz parte
Está vivo em Portugal
E quem não o combate
É que dele faz parte
O grande capital é fino
Ou pisa a terra ou faz o pino
Ou mostra o dente
Ou é discreto
Uma pla frente
Outra plo recto
Uma pla frente
Outra plo recto.
Ou pisa a terra ou faz o pino
Ou mostra o dente
Ou é discreto
Uma pla frente
Outra plo recto
Uma pla frente
Outra plo recto.
O grande capital
Está vivo em Portugal
E quem não o combate
É que dele faz parte.
Está vivo em Portugal
E quem não o combate
É que dele faz parte.
Dizem que o ódio é baboseira
E que a raiva é má conselheira
Mas nós com o grande capital
Damo-nos mesmo muito mal
Damo-nos mesmo muito mal.
E que a raiva é má conselheira
Mas nós com o grande capital
Damo-nos mesmo muito mal
Damo-nos mesmo muito mal.
O grande capital
Está vivo em Portugal
E quem não o combate
É que dele faz parte ( Sérgio Godinho )
Está vivo em Portugal
E quem não o combate
É que dele faz parte ( Sérgio Godinho )
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Instrumental Life,
Música,
Politica
23 de novembro de 2011
21 de novembro de 2011
The Muppets
Eu QUERO ver isto, o mais rápido possível . E não me parece que seja nos cinemas, já que apenas vem para Portugal em Fevereiro. Ou melhor, até pode ser nessa altura, mas não aguentarei tanto. Tenho de ver isto o mais breve possível.Estreia no dia 22 nos EUA.
20 de novembro de 2011
18 de novembro de 2011
"Claraboia" - José Saramago
"Claraboia" era um romance rejeitado em vida por José Saramago, segundo ele era um livro um pouco ingênuo embora tivesse alguma coisa a haver com o seu modo de ser. Terminado em 1953, foi o seu primeiro romance a ser terminado, permanecendo sempre inédito até ao fim da vida do escritor português.
O romance é um conjunto de histórias de famílias que vivem num prédio lisboeta, em meados do século XX. Ali existe, e fala-se, de tudo, reconhecendo nas suas páginas uma certa "portugalidade" que ainda não se perdeu. Desde problemas familiares entre casais e relacionamentos entre pais e filhos, queixumes econômicos e sociais, existe também o nascimento de uma certa "marca" na escrita de Saramago que, mais tarde, o iria tornar num dos grandes escritores portugueses e mundiais.
Apesar de não ser um romance à altura do Nobel, colocando-o no contexto da época em que estava inserido, não deixa de ser um livro bem escrito e interessante.
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O Mundo da Biblioteca de Babel
17 de novembro de 2011
14 de novembro de 2011
As transformações do amor ( II )
Pela primeira vez comi sushi...e gostei .
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10 de novembro de 2011
João Silva terminou a Maratona de Nova Iorque com o tempo de 2:38:14, precisamente o mesmo tempo da vencedora do escalão sénior feminina da Maratona.
João Silva é um dos foto-jornalistas fundadores do "Bang Bang Club", um quarteto de foto-jornalistas dos quais falo aqui, e após um ano de ter pisado uma mina no Afeganistão e de ter perdido as duas pernas, a sua força, coragem e perseverança foram premiadas através do seu esforço para concluir esta prova com um excelente tempo.
Apesar disso, nenhuma televisão, pelo menos que eu notasse, deu o devido destaque a este feito que deveria orgulhar todos os portugueses. E andámos entretidos e embevecidos com a segunda bota de ouro do CR7... Porque é destes exemplos de valentia que necessitamos e dos quais nos podemos orgulhar sem qualquer tipo de nacionalismo bacoco.
Para conhecer mais a sua história ver neste blog onde se pode apreciar algumas das suas fotos e um vídeo da corrida.
"Os Três Mosqueteiros"
Este blog até consegue ser um blog positivo. Falo mais das coisas que aprecio do que as coisas que odeio. Acho que é uma perda de tempo falar de coisas que não gostamos. Mas, e como estamos num tempo de poupança, e como gosto de ajudar os meus amigos a economizar o seu dinheiro, dou-vos um conselho de amigo. Sabem este filme que está nos cinemas :
NÃO VÃO VER...é mau demais para gastar quase 7 € ( porque ainda por cima tive o azar de ver em 3D, que ainda piora a coisa) num filme sem pés nem cabeça. Uma versão dos "Os Três Mosqueteiros" em estilo Matrix, que envergonharia o seu criador. Muito mau.
7 de novembro de 2011
Márcia - "A pele que há em mim"
Quando uma canção bela
se torna numa obra-prima ( aqui acompanhada pelo grande JP Simões )
se torna numa obra-prima ( aqui acompanhada pelo grande JP Simões )
"Marina" de Carlos Ruíz Zafón
Depois de ter lido " A Sombra do Vento", "Marina" foi a minha segunda incursão na obra do catalão Carlos Ruiz Zafón, um dos romancistas mais na moda, mas cujo sucesso é justificado e bem merecido.
Tal como na "A Sombra do Vento", este "Marina", que foi dos primeiros livros que Zafón escreveu e publicou, usa de todos os "truques" que mais tarde o iria catapultar para a fama, uma história envolvente, misteriosa, com alguns toques de gótico e de fantástico, uma história de amor, cujo final nos deixa surpreendido e, neste caso em especial, com um verdadeiro nó na garganta.
"Marina" foi um dos primeiros livros que Zafon publicou, por isso é dos melhores pontos de partida para quem quer desbravar a sua obra, até para que não se perca em comparação com os outros dois já publicados. Por mim, não tardarei a ler os que me faltam.
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5 de novembro de 2011
O Meu Amor existe
"O meu amor tem lábios de silêncio
E mãos de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina
E abraça-me onde a solidão termina
O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito
O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Sarou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura
Sedento de ternura
Sarou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura
O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe"
Para quê procurar inventar palavras se o Jorge Palma diz, como sempre, tudo o que quero dizer. Feliz Aniversário, Meu Amor.
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe"
2 de novembro de 2011
The Bang Bang Club
Por alturas do Apartheid, quatro foto-jornalistas (Kevin Carter, Greg Marinovich, Ken Oosterbroek e o português João Silva) foram, através das suas máquinas fotográficas, os olhos do Mundo mostrando o que se estava a passar numa África de Sul envolvida numa guerra civil entre etnias, onde a violência indiscriminada nas ruas estava fora de controlo e a tomar proporções preocupantes. É sobre este período sangrento que este filme trata, baseado no livro original escrito por João Silva ( o português que ainda à pouco tempo perdeu as duas pernas em Afeganistão ) e Greg Marinovich, únicos foto-jornalistas sobreviventes.
Impedidos pelo jornal onde trabalhavam de divulgar fotos violentas, os quatro foto-jornalistas tornaram-se free-lancers e criaram uma espécie de clube, que baptizaram de"The Bang Bang Club", onde tinham por objectivo mostrar tudo aquilo que se passava com a brutalidade e a dureza necessária que só a realidade transmite, sem qualquer censura, para que o Mundo acordasse para o que se estava a passar.
Apesar de ser muito suspeito, afinal foto-jornalista é das profissões que mais tenho em apreço, por isso pelo tema em si já estava conquistado à partida, gostei bastante do filme, com boas interpretações, sendo ao mesmo tempo uma pequena, singela e justa homenagem a todos os corajosos foto-jornalistas, mas principalmente aos quatro elementos deste clube.
Como acaba por ser normal, a vida de Kevin Carter é aquela que mais se destaca e a qual o realizador dá mais ênfase obrigando o espectador a questionar sobre a realidade e os limites da Arte. Depois de ter tirado esta fotografia, e de ter vencido o Pulitzer, todo o Mundo questionava-o se ele teria feito alguma coisa pela criança ( que mais tarde viria-se a saber que não estava morta no momento, mas sim a descansar, e que apenas faleceu alguns anos depois). Carter não aguentou essa pressão e após o falecimento, apanhado num meio de um tiroteio, do seu companheiro Ken Oosterbroek, decidiu pôr termo à sua vida. O valor deste filme é que o realizador preocupa-se em apenas mostrar a história, sem condenar ou aligeirar a imagem de Carter. O realizador não julga, nem questiona, apenas mostra a realidade. Uma realidade bem dura e dramática e uma história de vida impressionante.
Por fim, nem o filme parece que vai estrear em Portugal, nem sequer o livro tem uma edição portuguesa ( apenas existe uma edição brasileira ), apesar de termos João Silva um fotógrafo nascido em Portugal. Estranheza para um país que tanto gosta de julgar os outros quando não se apoia qualquer produto/marca/pessoa/etc onde o nome de Portugal esteja envolvido.
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28 de outubro de 2011
Alegria no trabalho ( 7 )
Depois de muita insistência lá consegui com que se mudasse a estação de rádio. Lá se foi a Rádio Comercial ( apesar da " Caderneta de Cromos" ). E para que a Adele não fosse mais ouvida, a estação escolhida foi mesmo aquela em que só passará canções dela daqui a 20 anos...sim, a escolhida foi a M80 :)...apesar da primeira canção ter sido Michael Bolton :-/
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26 de outubro de 2011
25 de outubro de 2011
24 de outubro de 2011
Agora É
Agora é diferente
Tenho o teu nome o teu cheiro
A minha roupa de repente
ficou com o teu cheiro
Agora estamos misturados
No meio de nós já não cabe o amor
Já não arranjamos
lugar para o amor
Já não arranjamos vagar
para o amor agora
isto vai devagar
isto agora demora ( Manuel António Pina )
A minha roupa de repente
ficou com o teu cheiro
Agora estamos misturados
No meio de nós já não cabe o amor
Já não arranjamos
lugar para o amor
Já não arranjamos vagar
para o amor agora
isto vai devagar
isto agora demora ( Manuel António Pina )
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21 de outubro de 2011
20 de outubro de 2011
Coisas para as quais já não tenho muita pachorra ( II )
-A incapacidade do Vítor Pereira de mexer na equipa durante o jogo. ( substituições acertadas só aconteceram em dois jogos, Vitória de Setúbal e Shaktar ) E depois não coloca os jogadores que mais parecem estar em forma, apostando sempre nos mesmos.
- Guarin :Os passes confusos, a falta de agressividade na disputa dos lances ( que tem a haver com a soberba com que parece entrar para os jogos) e a incapacidade, física e mental, de demonstrar o mesmo valor do ano passado.
- Uma equipa sem chama, completamente desmotivada e sem alma. Jogadores-chave, como Moutinho, Álvaro e Rolando em baixo de forma, e o Hulk não pode resolver tudo. Até dá pena ver o Kléber correr de um lado para o outro sem ajudas, principalmente do meio-campo.
Conclusão: o crédito do Vítor Pereira está-se a esgotar e a caminhar perigosamente para o fim.
- Guarin :Os passes confusos, a falta de agressividade na disputa dos lances ( que tem a haver com a soberba com que parece entrar para os jogos) e a incapacidade, física e mental, de demonstrar o mesmo valor do ano passado.
- Uma equipa sem chama, completamente desmotivada e sem alma. Jogadores-chave, como Moutinho, Álvaro e Rolando em baixo de forma, e o Hulk não pode resolver tudo. Até dá pena ver o Kléber correr de um lado para o outro sem ajudas, principalmente do meio-campo.
Conclusão: o crédito do Vítor Pereira está-se a esgotar e a caminhar perigosamente para o fim.
19 de outubro de 2011
Coisas para as quais já não tenho muita pachorra
Telejornais e programas de TV a falar da "crise".
Ouvir a Adele e a Aurea em todo o lado. Qualquer dia até na sopa elas me aparecem.
Aqueles "cordões de solidariedade" no Facebook e aquelas coisas de " se gostares do teu pai/tio/mãe/cão/gato etc cola isto no teu mural". Quase tão irritantes como os convites para sermos vizinhos no Farmville, etc e tal.
Ouvir a Adele e a Aurea em todo o lado. Qualquer dia até na sopa elas me aparecem.
Aqueles "cordões de solidariedade" no Facebook e aquelas coisas de " se gostares do teu pai/tio/mãe/cão/gato etc cola isto no teu mural". Quase tão irritantes como os convites para sermos vizinhos no Farmville, etc e tal.
E a música é um luxo ?
Toda a gente se congratulou com o não aumento do IVA dos livros, o que até acho justo. Injusto é o aumento dos concertos e dos espectáculos de teatro e do cinema. Mais injusto, é, certamente, os aumentos generalizados dos produtos alimentares, da luz, da água e de tudo o resto. Mas interessa-me apenas efectuar uma pergunta que pouca gente se coloca e pouca gente faz pouco para haver uma mudança :
Porquê os cd´s/dvd´s de música ainda continuam a 23 %? A música é um luxo ?
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18 de outubro de 2011
A Debandada
A ideia foi boa, ao que parece tudo correu pelo melhor, mas acabou por ter sido um pouco frustrante para muita gente, que não conseguiram ver alguns concertos, devido à lotação mínima dos espaços. A afluência foi enorme, as ruas da cidade do Porto mais pareciam o S.João, para espaços tão exíguos, o que dá para repensar o conceito do Festival, embora todo ele bem interessante.
Deu para ouvir, e apenas isso, Osso Vaidoso e Noiserv na parte de baixo da Livraria Lello, ver apenas uma canção da Minta, acompanhada por Francisco Silva, mais conhecido pelo alter-ego de Old Jerusalem, mas, felizmente, deu para ver um concerto acústico da Márcia.
Apesar da atmosfera quente e barulhenta, ao ponto da própria Márcia se irritar com tal, o concerto deu para demonstrar que a artista tem das vozes mais bonitas do momento e canções que encantam . Depois de tentativas falhadas para ir a dois espaços, ainda deu para dançar no Mosteiro do S. Bento da Vitória. Para o ano, espera-se mais.
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14 de outubro de 2011
É a D´Bandada...ou a febre de sábado à noite
No próximo sábado a Baixa do Porto, mais concretamente a tão famosa e fervilhante zona das Galerias, vai ser palco de uma série de concertos em locais distintos, e alguns deles bem curiosos, como a barbearia "Salão Veneza", a loja de produtos tradicionais portugueses " A Vida Portuguesa", a lindíssima " Livraria Lello" ou o " Apartamento Loft".
Organizado pela Optimus, neste Festival, conhecido por " D´Bandada", vão estar presentes bandas que editaram EP´s nas edições "Optimus Discos", que podem conhecer, e aproveitar para fazer download gratuito de todos eles, aqui.
Pela minha parte, e se tudo correr pelo normal, normal, entenda-se, é chegar a tempo de entrar já que as entradas são limitadas e os espaços pequenos, tentarei ver estes três artistas de qualidade.
Apesar de já o ter visto 3 vezes ao vivo, espero voltar a ver Noiserv na Livraria Lello, pela imensa curiosidade em ver como é que o tipo de música que David Santos cria pode ser conjugado no, maravilhoso, local do concerto
depois tentarei seguir para o Café Ceuta ver a Francisca Cortesão, vulgo, Minta, uma artista que já falei aqui e que nunca a vi ao vivo
e ficarei lá para ver a minha tão adorada Márcia, que apesar de já a ter visto, quero, sempre que tenha oportunidade, voltar a vê-la ao vivo
no final de todos eles, poderei ainda dar uma volta por algum sitio em que alguém esteja a tocar, como por exemplo ver os Linda Martini no Plano B ou até ver os You Can´t Win, Charlie Brown nas Galerias de Paris, ou simplesmente encostar às boxes num dos vários locais da zona onde se pode beber e conviver. See you there.
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13 de outubro de 2011
Angry Birds #
Só falta jogar no telemóvel ( parece que só dá para quem tem telemóveis Android...), de resto, é no pc de casa, no trabalho, no Facebook, etc. Já tenho as séries todas e é um completo vício. Toda uma folguinha de tempo é vê-lo atirar fisgadas com pássaros para matar porcos. É divertido, viciante qb e dá para descontrair. Não tentem jogar uma vez, porque podem-se viciar.
#- - o autor deste post não se responsabiliza por qualquer acto antissocial que a leitura do mesmo possa vir a originar depois de experimentar jogar Angry Birds .
11 de outubro de 2011
Bomba-relógio
Esta canção descobri pela voz do seu autor, Sérgio Godinho, que no seu novo álbum faz uma versão. Mas, na verdade, é na voz de Cristina Branco que ela ganha uma dimensão à medida do poema. Uma leveza saltitante na belíssima voz de uma das melhores interpretes portuguesas do momento.
O teu amor quando palpita
verdade seja dita
põe rastilho no meu peito
trinta batidas num só beijo
sem defeito.
Feito tac e tic
o teu amor rebenta o dique
feito tic e tac
o teu amor passa ao ataque
feito tac e tic
o teu amor rebenta o dique
feito tic e tac
eu à defesa ele ao ataque
e toca e foge e toca e foge
é uma bomba relógio
O teu amor quando palpita
verdade seja dita
faz-me atrasar os ponteiros
como a ostra esconde a pérola
aos viveiros.
Feito tac e tic
pérola solta-se a pique
feito tic e tac
faz-me o coração um baque
feito tac e tic
pérola solta-se a pique
feito tic e tac
faz-me o corpo todo um baque
e toca e foge e toca e foge
é uma bomba relógio. ( Autor: Sérgio Godinho )
verdade seja dita
põe rastilho no meu peito
trinta batidas num só beijo
sem defeito.
Feito tac e tic
o teu amor rebenta o dique
feito tic e tac
o teu amor passa ao ataque
feito tac e tic
o teu amor rebenta o dique
feito tic e tac
eu à defesa ele ao ataque
e toca e foge e toca e foge
é uma bomba relógio
O teu amor quando palpita
verdade seja dita
faz-me atrasar os ponteiros
como a ostra esconde a pérola
aos viveiros.
Feito tac e tic
pérola solta-se a pique
feito tic e tac
faz-me o coração um baque
feito tac e tic
pérola solta-se a pique
feito tic e tac
faz-me o corpo todo um baque
e toca e foge e toca e foge
é uma bomba relógio. ( Autor: Sérgio Godinho )
10 de outubro de 2011
Alegria no trabalho ( 6 )
A empregada de limpeza tem dois esporões no calcanhar. O meu colega, como sempre, a querer demonstrar o seu vocabulário todo bem falante, perguntou:
- E isso não é removido cirurgicamente ?
resposta da empregada :
- Não sei. Eu fiz o "ro-x" e parece que isto é dos ossos. Agora estou à espera da operação...
- E isso não é removido cirurgicamente ?
resposta da empregada :
- Não sei. Eu fiz o "ro-x" e parece que isto é dos ossos. Agora estou à espera da operação...
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9 de outubro de 2011
Da protecção da felicidade
" Mas talvez saibamos proteger melhor a felicidade depois da experiência da tristeza; conhecer o sofrimento talvez nos torne mais atentos e menos levianos na administração da sorte que temos" - Valter Hugo Mãe na entrevista do suplemento Ípsilon desta semana.
7 de outubro de 2011
"O problema de sabermos, no mais fundo de nós, que amaremos alguém para sempre, é que a nossa fraqueza fica demasiado exposta em caso de tempestade." in Canário de Rodrigo Guedes de Carvalho
Sem querer, apareceu-me esta frase de um livro que muito me marcou. Acho que vou reler esta obra. Ou então ler o "Daqui a Nada", o livro de contos/crónicas que me falta ler. Ansioso por ler uma obra nova deste autor português que, tão injustamente, não tem sido bem tratado pela "critica". Espero então, brevemente, uma nova obra sua. Tenho imensas saudades da escrita do Rodrigo Guedes de Carvalho.
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Sangue Azul
Lá fora, a noite parecia de um Verão que andava desaparecido, vigiado por um luar mágico. Dentro do carro, esta canção ecoava na rádio. Um sorriso se abriu em mim e se manteve até ao fim...
"Something in your eyes was so exciting,
"Something in your eyes was so exciting,
Something in your smile was so inviiting,
Something in my heart,
Told me I must have you."
4 de outubro de 2011
6 anos de Scotch, Gin and Soda
Obrigado a todos pela companhia. Não sei quanto tempo o blog vai durar mais, na verdade ele que já teve para desaparecer muitas vezes continua, e continuará, a andar pela "rede cibernauta". Tem sido bom embarcar nesta viagem blogosférica que tem me dado muitos, e bons, amigos, também me deu alguns, felizmente poucos, inimigos, muitas descobertas, tem sido testemunhas de muitas alegrias, de algumas tristezas, de desilusões, de momentos felizes, de momentos quase dramáticos, etc. No entanto, este "aniversário" do blog apanha-me num dos melhores momentos da minha vida, plenamente realizado pelas razões que vocês calculam, por isso ele acaba por ser mais uma testemunha intima e privilegiada da minha felicidade, a qual partilho para todos através dele.
E quando vejo que nestes 6 anos já escrevi num blog, ou melhor, em dois blogs, sobre futebol, noutro sobre livros, e noutro sobre música e que, embora já o tivesse deixado de escrever em todos eles, por variadas razões, o "Scotch, Gin, and Soda" ainda se mantêm firme e hirto, apesar de alguns percalços, sinto um pouquinho de orgulho por aquilo que criei e pela longevidade que acaba de alcançar.
No fundo, como escrevi no meu primeiro post, este blog continua a ser isto:
"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem factos, a minha história sem vida.
E quando vejo que nestes 6 anos já escrevi num blog, ou melhor, em dois blogs, sobre futebol, noutro sobre livros, e noutro sobre música e que, embora já o tivesse deixado de escrever em todos eles, por variadas razões, o "Scotch, Gin, and Soda" ainda se mantêm firme e hirto, apesar de alguns percalços, sinto um pouquinho de orgulho por aquilo que criei e pela longevidade que acaba de alcançar.
No fundo, como escrevi no meu primeiro post, este blog continua a ser isto:
"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem factos, a minha história sem vida.
São as minhas confissões e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer.
- Trecho 12 " Livro do Desassossego "" Fernando Pessoa
Mais uma vez, obrigado a todos e espero que continuem a embarcar nesta viagem.
Do sentido dos meus dias
Amor
o teu rosto à minha espera, o teu rosto
a sorrir para os meus olhos, existe um
trovão de céu sobre a montanha.
as tuas mãos são finas e claras, vês-me
sorrir, brisas incendeiam o mundo,
respiro a luz sobre as folhas da olaia.
entro nos corredores de outubro para
encontrar um abraço nos teus olhos,
este dia será sempre hoje na memória.
hoje compreendo os rios. a idade das
rochas diz-me palavras profundas,
hoje tenho o teu rosto dentro de mim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão"
trovão de céu sobre a montanha.
as tuas mãos são finas e claras, vês-me
sorrir, brisas incendeiam o mundo,
respiro a luz sobre as folhas da olaia.
entro nos corredores de outubro para
encontrar um abraço nos teus olhos,
este dia será sempre hoje na memória.
hoje compreendo os rios. a idade das
rochas diz-me palavras profundas,
hoje tenho o teu rosto dentro de mim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão"
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3 de outubro de 2011
Tom Waits - "Back in the Crowd"
Diz-se que" o coração tem suas razões, que a própria razão desconhece", e é o que sinto quando oiço as canções de Tom Waits. Explicar o porquê de adorar as suas canções é como explicar o porquê amarmos aquela pessoa e não outra. Ou seja, é impossível. Há ali um chamamento qualquer, uma estranheza que me agrada, uma mistura de sentimentos, alguns deles contraditórios, que me fascina.
Se agora todos os dias 24 dos meses são especiais, o deste mês é duplamente especial.Dia 24 de Outubro, Mr. Waits lança um novo álbum. "Back in the Crowd" é o novo single. Uma balada melancólica onde Mr. Waits mostra o seu melhor.
28 de setembro de 2011
" Meia-noite em Paris"
Belíssimo, romântico, divertido, literário, musical, magnifico,mágico,inspirador, como imagino Paris. Para mim, um dos filmes que mais adorei ver este ano. Uma comédia com imensas referências literárias e musicais, com personagens divertidissimas, Owen Wilson num papel perfeito onde pensamos estar a ver, em todo o momento, Woody Allen, numa história tão original como divertida.
23 de setembro de 2011
As transformações do amor
Já me pôs viciado na rádio M80, já me pôs a beber iogurtes e bolachas matinais antes das idas ao Dragão quando dantes bebia cerveja e comia bifanas e moelas, agora quer que eu compre uns sapatos de vela para uma ida conjunta a um casamento...há limites !!! Sapatos de vela ??? nahh... :-)
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22 de setembro de 2011
20 de setembro de 2011
Coisas, um pouco parvas, que se descobrem a altas horas da noite num bar catita
É possível que eu seja como o Pato Donald. Nunca vou ser tio, a não ser que tenha sobrinhos por afinidade...
19 de setembro de 2011
Estou muito contente comigo próprio. Nunca pensei que me sentisse tão bem, ter conseguido encontrar a minha zona de conforto muito cedo e ter estado tão concentrado para não a deixar fugir em nenhum momento até ao fim da prova. Fiquei surpreendido por ter realizado uma prova regular, sem nenhuns problemas, quer físicos, quer motivacionais, a música ajudou ( e como em todas as alturas da minha vida, foi ela que me puxou para cima quando parecia estar a ficar mais em baixo), foi muito bom ver gente que amo na chegada e foi uma enorme emoção quando ergui os braços na altura em que cortei a meta. Sonhei tanto por aquele momento que nem queria acreditar que tudo tinha corrido maravilhosamente bem. Foi um concretizar de um objectivo pelo qual tinha lutado bastante apesar de não ter treinado da melhor forma. O melhor de tudo é saber que não acabei exausto, embora tenha fortes dores musculares numa perna, mas apesar disso estou bem e feliz por ter vencido mais um desafio de vida. Venha a próxima.
18 de setembro de 2011
Meia-maratona da Sport Zone
Se estou preparado ? Sinceramente, não. Tive mês e meio de treinos intensos, de dietas e planos de treino até que...algo apareceu na minha vida e tudo mudou. ;-) Dei outras prioridades à minha vida. Os treinos têm sido menos intensos, e mais espaçados, o plano de treino já não se cumpre como outrora, a dieta foi abandonada mas também não se abusou ( ao menos isso...). Não sei se aguentarei terminar sempre a correr, mas o que vai interessar é terminar nem que seja a andar. Depois conto a experiência. Na próxima, promete maior aplicação.
15 de setembro de 2011
" First we kiss"
Um dia pediste-me uma canção só para nós. Dei-te esta. E o melhor do concerto, foi ter estado todo o tempo agarrado a ti.
My heart beats against the wardrobe
I hear the closing door
Beats against the window
Tell me how long, tell me how long
Feel it come from nowhere
Taking over me
Feel it come from nowhere
Tell me why, tell me why
First we'll kiss
Then you will lock the door, my dear
A perfect kiss
Just to remind what's between us
Tonight is here
Feel it come from nowhere
Taking over me
Feel it come from nowhere
Tell me why, tell me why
First we'll kiss
Then you will lock the door, my dear
A perfect kiss
Just to remind what's between us tonight
What's between us tonight, tonight
[Incomprehensible]
As I hear the closing door
Our face against the window
Our lips touch no more
And suddenly from up here
Everything's clear
The love we had between us tonight
Is here
My heart beats against the wardrobe
I hear the closing door
Beats against the window
Tell me how long, tell me how long
Feel it come from nowhere
Taking over me
Feel it come from nowhere
Tell me why, tell me why
First we'll kiss
Then you will lock the door, my dear
A perfect kiss
Just to remind what's between us
Tonight is here
Feel it come from nowhere
Taking over me
Feel it come from nowhere
Tell me why, tell me why
First we'll kiss
Then you will lock the door, my dear
A perfect kiss
Just to remind what's between us tonight
What's between us tonight, tonight
[Incomprehensible]
As I hear the closing door
Our face against the window
Our lips touch no more
And suddenly from up here
Everything's clear
The love we had between us tonight
Is here
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Anna Calvi no Hard Club
Uma sala tão pequena para tamanha magia. Anna Calvi, lindíssima como se calculava, tem uma presença que enche o palco e torna agradável uma sala tão claustrofóbica como é o Hard Club. Com a sua guitarra ao colo, pose de diva e voz de deusa, a britânica deu um concerto intensamente belo e poderoso. Embora algumas das canções tenham perdido algumas particularidades que só o estúdio consegue dar, elas ganham, ao vivo, uma outra dimensão e uma crueza impulsionadas por uma voz poderosa, tornando inesquecíveis alguns momentos que foram vividos naquela noite calorenta. " Desire", "First we kiss", " Love won´t be leaving", "Suzanne & I", foram apenas alguns momentos a recordar para sempre. E ela acabou por destronar Cat Power como a mulher mais sexy que vi ao vivo.
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