Muitas vezes queixámo-nos que andamos a perder a vida, que o tempo passa entre os nossos dedos sem que o consigamos agarrar, que necessitamos de uma pausa na nossa rotina porque ela nos tolda o presente, não nos liberta para que possamos conhecer tudo aquilo que o Mundo nos oferece.
Muitas vezes desabafamos, triste ou melancolicamente, que gostaríamos de mudar a vida, o nosso passado, de mudar os nossos caminhos à procura de um destino melhor, de sermos o dono do nosso tempo e não ele que nos controla, como se fossemos robôs.
Muitas vezes desabafamos, triste ou melancolicamente, que gostaríamos de mudar a vida, o nosso passado, de mudar os nossos caminhos à procura de um destino melhor, de sermos o dono do nosso tempo e não ele que nos controla, como se fossemos robôs.
A partir de agora vou pensar muito bem quando digo que ando a perder a vida. Porque, isto sim, é que é perder uma vida. E, pior, sem nada ter contribuído para isso e sem puder fazer nada para mudar. Uma história que ultrapassa qualquer ficção, e cujo desespero nem quero imaginar. Haverá desespero maior do que lutar pela própria vida, silenciosamente ?
1 comentário:
Assustador, mesmo.
Abraço
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