No outro dia, quando soube da morte de Michael Jackson, fiquei com saudades dos tempos onde as noticias não corriam desta forma tão velozes, isto porque só soube daquela noticia comprando o jornal no dia seguinte, naquela altura não tinha acesso à Internet e só quando li a primeira página, é que fiquei a saber o que quase todo o mundo já sabia. Achei curioso, saber a noticia da morte do rei da geração MTV daquela maneira, como se fosse mesmo um epílogo.
Mas, neste fim de semana, deu para sentir as infinitas vantagens da Internet, o FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty terminou neste fim de semana, e mesmo a muitas horas de distância, através de um link podemos ver, ouvir e nos deleitarmos com algumas conversas de grandes escritores que por lá estiveram.
Destaque, óbvio, para Chico Buarque que fala do seu último livro, e para a conversa maravilhosa de António Lobo Antunes sempre irónico, mordaz mas com um grande sentido de humor. A não perder.
Mas, neste fim de semana, deu para sentir as infinitas vantagens da Internet, o FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty terminou neste fim de semana, e mesmo a muitas horas de distância, através de um link podemos ver, ouvir e nos deleitarmos com algumas conversas de grandes escritores que por lá estiveram.
Destaque, óbvio, para Chico Buarque que fala do seu último livro, e para a conversa maravilhosa de António Lobo Antunes sempre irónico, mordaz mas com um grande sentido de humor. A não perder.
2 comentários:
Obrigada pelo link. Sinto muita vontade de ler os livros do Lobo Antunes, mas ainda não tomei coragem para o fazer, vejo que não são fáceis e eu penso que ainda não estou preparada. Cada vez que vejo entrevistas sinto-me fascinada pelas palavras dele.
Os novos tempos são fantásticos a nivel das tecnologias, mas penso que os media cada vez mais exploram as noticias até ao tutano, e fazem noticias onde eles não existem. Se o Michael tivesse morrido, há dez anos atrás, diziam que ele tinha morrido e davam uma pequena reportagem sobre a vida dele, nada de directos, de entrevistas com porteiros de hotel onde ele esteve, pessoas que são fãs, etc, etc.
Quando o Kurt Cobain morreu limitaram-se a dizer isso mesmo e ele era tão famoso como o Jackson. Além de ter tido importância para o grundge, acho que se chama assim...
E logo espera-nos a novela ( eu chamo-lhe assim) Cristiano Ronaldo haja paciência!!
Madrigal, penso que vale a pena conhecer a escrita de António Lobo Antunes. Aconselho a começares pelas crónicas da Visão e pelos primeiros livros dele, aí, tenho a certeza, irás ficar rendida à sua escrita. E não tenhas medo de abandonar um livro dele, é o autor que mais abandono e que depois volto sempre, é uma luta constante com a sua escrita mas ele ganha sempre com a sua genialidade. Quanto à diferença entre o acompanhamento das mortes do Kurt e do Michael Jackson reside mesmo nos tempos, hoje temos um mundo de informação completamente diferente do que tínhamos na altura, embora ache um exagero principalmente porque 85% das reportagens são aquilo que chamamos " não-noticias",é tudo para encher chouriços.
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