30 de abril de 2009
29 de abril de 2009
atropelamento e fuga
"Quando atravessas
a avenida, a realidade
colhe-te. Ficas caído
no asfalto, em pânico,
zonza figura, sem saber
ao certo quantos ossos
do teu corpo se podem
considerar intactos. "
Mais do que nunca, este poema ( e o título do livro também) encontrou-me na altura certa.
28 de abril de 2009
Como um atleta antes dum salto, estou naquela fase em que estou a recuar nesta situação. Inclinar o corpo para trás, olhando, de longe, as perspectivas que possa encontrar pela frente, tentando perceber o que me espera no futuro, é essencial neste momento para mim. Estou confuso, mas acima de tudo, a minha confusão luta contra o tempo que não quer parar e não me deixa reflectir, nem desvanecer as minhas dúvidas.
Tento parar a velocidade dos meus pensamentos, das minhas dúvidas que nascem todos os dias e me sacodem a alma, tento projectar o que iria sofrer, é, provavelmente o termo ideal, durante alguns anos, do enorme sacrifício que iria fazer, tendo formulado várias vezes as mesmas perguntas “ Porquê? Para quê? ‘”. Em troca de quê, eu me iria sacrificar, durante muito tempo, num curso o qual nunca sonhei, para me valorizar profissionalmente quando existem outras formas de o fazer. E quando falo em “valorizar profissionalmente”, quando olho para o meu trabalho penso se existirá necessidade de tanto sacrifício, visto que valorizado já estou eu, quando até me posso valorizar doutra maneira.
Tive a minha primeira explicação para o exame, concluí que talvez me tenha colocado, em cima de mim e inconscientemente, muita pressão a mim próprio. Agi apressadamente, à espera do que iria dar, e agora, quando a poeira começa a assentar vejo que agi mal.
Basicamente, a questão é esta: fui, sou, e provavelmente serei, um homem de letras, estou sem bases nenhumas para o exame e 25 dias, ainda por cima, com, os sempre pressionantes e trabalhosos, fechos do mês, com formações marcadas que me vai levar a conhecer novos métodos de trabalho, e outras coisas mais pelo meio
A questão não é desistir, é tentar mesmo dar um passo atrás para poder dar dois à frente com maior segurança, tentar construir a vida, ou neste caso a minha carreira, passo a passo. Não dar um passo maior do que à perna. Irei sim, fazer aquilo que estava planeado, mas agora doutra forma, tentar acabar rapidamente os estudos que estão a meio, depois, em vez de me sacrificar 3, ou mais anos, num curso onde pouco de novo me trazia, a não ser uma pressão ainda maior e uma multiplicação de pensamentos que poderia até me prejudicar, em vez de ajudar, no trabalho, poderei fazer um outro curso, com o qual posso enriquecer o meu currículo.
No fundo, penso que para fazer aquilo que eu estava a programar fazer, era necessário ter menos 2/3 anos e ter as mesmas responsabilidades de à uns 4/5 anos atrás, que eram diminutas comparadas ás da agora. Neste momento, o que me apetecia mesmo é dormir sossegadamente com a sensação que estou a fazer o que é o mais correcto para mim e sem ter quaisquer dúvidas.
26 de abril de 2009
25 de abril de 2009
Sempre
Nós, jovens, temos a obrigação de não deixar cair por terra os valores de Abril e tentar fazer evoluir um país que teima em ficar estagnado e com saudades do passado.
Para isso, é só fazer como os pais do Tiago. Um dia, se for pai, certamente, o farei.
22 de abril de 2009
20 de abril de 2009
19 de abril de 2009
16 de abril de 2009
"a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
por isso cante, chore, ria e viva intensamente antes que a
cortina se feche e a peça termine sem aplausos." Charlie Chaplin
15 de abril de 2009
Agora, vamos todos erguer a cabeça e começar a preparar as festas que se anunciam. Seguem-se duas, dentro de momentos.
Importam-se de repetir ?
13 de abril de 2009
10 de abril de 2009
8 de abril de 2009
Ainda dá para sonhar
No verdadeiro Teatro do Sonhos, o FCPorto foi um verdadeiro poema em honra ao orgulho que os seus adeptos têm em amar aquela camisola azul e branca.
Continua a ser um ORGULHO imenso ver esta equipa evoluir esta época,composta por bravos jogadores, por um treinador que merece todo o nosso aplauso, tirando-a quase no fosso onde estava a entrar, levando-o a altos voos cheia de personalidade.
A todas as injustiças, a todas as ratoeiras, a toda a tacanhez e pobreza de espírito, esta equipa, silenciosamente e passo a passo, responde com categoria e com autoridade no local onde poucos lhe podem fazer frente: no campo.
Não sei onde este FCPorto vai parar, sei que contra todos os Platinis, e não só, desta vida, esta equipa dá-nos o caminho livre para continuar a sonhar. Dia 15 lá estarei, para que o nosso sonho ainda continue.
O orgulho de ser portista, esse, terei até morrer.