" De la musique avant toute chose"
A cada dia que passa torno-me adepto desta máxima do poeta Paul Verlaine, apesar de ser um fanático por livros e tudo em seu redor, ( no mesmo poema ele diz"...e tudo o resto é literatura), de ser um seguidor curioso de tudo o que se faz, e como se faz, no cinema, e de acompanhar, umas mais do que outras, todas as outras formas de expressão artística, relativamente à musica, sou um megalómano .
A maneira como se descobre música , mudou muito desde os meus tempos da adolescência até agora, o mais curioso de tudo é que a minha adolescência não foi assim à muito tempo atrás.
Recordo-me das discussões musicais, em tempos de escola, enquanto líamos o " Blitz", das compilações feitas por K7, como se tivéssemos a fazer um programa de rádio, o trabalho a carregar no "rec" e depois ouvir atentamente quando a música terminasse para carregar logo no "stop", de ficar todo contente porque a passagem de uma música para outra foi feita sem saltos, de ficar revoltado com os locutores porque eles falaram por cima da música, etc.
Nada melhor do que ler o livro " Alta Fidelidade" de Nick Hornby, sem dúvida um dos livros, e filme também, da minha vida, porque me revejo completamente nas suas personagens.
Hoje, em tempos de megabites e gigabites, a música que não se gosta coloca-se na pasta " reciclagem", e elimina-se os ficheiros para não ocuparem espaço no pc, antigamente gravava por cima, quando arrumei a minhas k7 no sótão fiquei com o coração destroçado, estava a fechá-las na caixa e a recordar velhos momentos de "maluquice ", dirão uns, mas eu diria de paixão a uma coisa, neste caso à música e a tudo o que ela nos transmite.
Lembrei-me disto tudo, quando me aconselharam que descobrisse uma música no Youtube, quando antigamente me gravavam numa k7. Agora é mais fácil e muito mais rápido podermos conhecer tudo do autor/interprete, o que de certa forma é muito melhor, mas perde-se aquela magia da descoberta.
A partir de agora, cada vez que postar aqui uma música, esta frase será o título, como se a música em si provasse que Verlaine tivesse razão e será acompanhada com um texto, meu ou de outro autor.
A maneira como se descobre música , mudou muito desde os meus tempos da adolescência até agora, o mais curioso de tudo é que a minha adolescência não foi assim à muito tempo atrás.
Recordo-me das discussões musicais, em tempos de escola, enquanto líamos o " Blitz", das compilações feitas por K7, como se tivéssemos a fazer um programa de rádio, o trabalho a carregar no "rec" e depois ouvir atentamente quando a música terminasse para carregar logo no "stop", de ficar todo contente porque a passagem de uma música para outra foi feita sem saltos, de ficar revoltado com os locutores porque eles falaram por cima da música, etc.
Nada melhor do que ler o livro " Alta Fidelidade" de Nick Hornby, sem dúvida um dos livros, e filme também, da minha vida, porque me revejo completamente nas suas personagens.
Hoje, em tempos de megabites e gigabites, a música que não se gosta coloca-se na pasta " reciclagem", e elimina-se os ficheiros para não ocuparem espaço no pc, antigamente gravava por cima, quando arrumei a minhas k7 no sótão fiquei com o coração destroçado, estava a fechá-las na caixa e a recordar velhos momentos de "maluquice ", dirão uns, mas eu diria de paixão a uma coisa, neste caso à música e a tudo o que ela nos transmite.
Lembrei-me disto tudo, quando me aconselharam que descobrisse uma música no Youtube, quando antigamente me gravavam numa k7. Agora é mais fácil e muito mais rápido podermos conhecer tudo do autor/interprete, o que de certa forma é muito melhor, mas perde-se aquela magia da descoberta.
A partir de agora, cada vez que postar aqui uma música, esta frase será o título, como se a música em si provasse que Verlaine tivesse razão e será acompanhada com um texto, meu ou de outro autor.
1 comentário:
Esse tempo das k7s também me traz tantas recordações perdeu-se essa magia mas ganhou-se acessibilidade e qualidade, acho que é melhor mas gosto de ter esas memórias.
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