"2666" de Roberto Bolaño é um livro imenso. Imenso no tamanho, mas também na sua densidade e na sua complexidade, mas imenso na qualidade desmesurada da escrita do seu autor. Bolaño deixou-nos uma obra imensa, um mundo onde as personagens se interligam criando pontos de contacto de livro para livro e do qual o leitor não pretende sair tão cedo.
Esta obra, subdividida em 5 partes tem, como em quase todos os livros daquele tamanho, momentos mais brilhantes ( destaque para a 5ª parte que, por si só, vale um livro ) e outros menos brilhantes, mas é daquelas obras das quais nós, como leitores atentos, ficamos tão embrenhados na "teia" que o autor nos envolve que nem damos pelo tempo a que o dedicamos.
É um livro que nos marca pela sua densidade mas também pela sua qualidade demonstrada na sua escrita. Brilhante. Para ler. Com tempo e de alma aberta porque só assim é que ele o vai conquistar.
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