Seguidor da religião do rock´n´roll abençoado pela Santa Trindade Dylan-Cash-Cohen, Samuel Úria, baptista de nascimento, que lançou este ano um dos melhores álbuns nacionais, titulado " O grande medo do pequeno mundo", conseguiu encher a Sala 2 da Casa da Música e encantar um público, tímido é certo, mas bastante interessado e admirador da sua obra.
Acompanhado por uma numerosa banda, que se destacavam alguns elementos dos Pontos Negros e a violinista e voz de apoio, e que voz, de Miriam Martins, Samuel Úria demonstrou uma presença no palco com carisma, estilo, piadas certeiras, interpretando as canções dos seus dois álbuns de forma irrepreensível à boa moda de um crooner sedutor, divertido e encantador.
Além da interpretação das suas obras, foram verdadeiros momentos de cumplicidade aqueles que Úria criou com os seus convidados, com Márcia cantou a belíssima " Eu seguro" e " A sentimental sentimento são", e com Miguel Araújo Jorge e António Zambujo interpretou uma das melhores canções de sempre da sua carreira, a arrepiante " Triunvirato".
Os sorrisos e o ar de satisfação de quem assistiu no final do concerto não enganou ninguém: o concerto foi uma festa. Venham mais concertos destes.
Além da interpretação das suas obras, foram verdadeiros momentos de cumplicidade aqueles que Úria criou com os seus convidados, com Márcia cantou a belíssima " Eu seguro" e " A sentimental sentimento são", e com Miguel Araújo Jorge e António Zambujo interpretou uma das melhores canções de sempre da sua carreira, a arrepiante " Triunvirato".
Os sorrisos e o ar de satisfação de quem assistiu no final do concerto não enganou ninguém: o concerto foi uma festa. Venham mais concertos destes.
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