"O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta."
- Miguel Torga in "Diário XII"
28 de maio de 2013
Samuel Úria - 16/05/2013-Sala 2 da Casa da Música
Seguidor da religião do rock´n´roll abençoado pela Santa Trindade Dylan-Cash-Cohen, Samuel Úria, baptista de nascimento, que lançou este ano um dos melhores álbuns nacionais, titulado " O grande medo do pequeno mundo", conseguiu encher a Sala 2 da Casa da Música e encantar um público, tímido é certo, mas bastante interessado e admirador da sua obra.
Acompanhado por uma numerosa banda, que se destacavam alguns elementos dos Pontos Negros e a violinista e voz de apoio, e que voz, de Miriam Martins, Samuel Úria demonstrou uma presença no palco com carisma, estilo, piadas certeiras, interpretando as canções dos seus dois álbuns de forma irrepreensível à boa moda de um crooner sedutor, divertido e encantador.
Além da interpretação das suas obras, foram verdadeiros momentos de cumplicidade aqueles que Úria criou com os seus convidados, com Márcia cantou a belíssima " Eu seguro" e " A sentimental sentimento são", e com Miguel Araújo Jorge e António Zambujo interpretou uma das melhores canções de sempre da sua carreira, a arrepiante " Triunvirato".
Os sorrisos e o ar de satisfação de quem assistiu no final do concerto não enganou ninguém: o concerto foi uma festa. Venham mais concertos destes.
Além da interpretação das suas obras, foram verdadeiros momentos de cumplicidade aqueles que Úria criou com os seus convidados, com Márcia cantou a belíssima " Eu seguro" e " A sentimental sentimento são", e com Miguel Araújo Jorge e António Zambujo interpretou uma das melhores canções de sempre da sua carreira, a arrepiante " Triunvirato".
Os sorrisos e o ar de satisfação de quem assistiu no final do concerto não enganou ninguém: o concerto foi uma festa. Venham mais concertos destes.
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20 de maio de 2013
Rest in Peace, Mr. Manzarek
O autor de umas das melhores "malhas" de órgão de todos os tempos deixou o mundo dos vivos. Mas estará sempre eternamente nos nossos corações. Rest n Peace, Mr. Manzarek.
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Conquistas TRIdimensionais
"O momento mais doce para mim é o último minuto de uma vitória. Depois disso, tudo se dissipa. A memória desaparece em meia hora. É como uma droga. Preciso de reiniciar tudo para voltar a sentir esse último minuto quando se grita ao árbitro: "Sopra o raio do apito" Alex Ferguson
Foram três belas conquistas portistas neste fim de semana desportivo.O destino deste clube é apenas um : vencer. Ser campeão. Revisitar momentos de alegria como os vividos nestas últimas semanas. Partilhar sorrisos, lágrimas de felicidade, enrouquecer vozes, erguer os braços, gritar bem alto o nome do clube. Foi maravilhoso, agora já se começa a trabalhar para a conquista do Tetra, do Bi, ou do BiTri porque, como diz o Ferguson, vivemos para aquele doce minuto: o minuto em que gritámos alto: CAMPEÕES, NÓS SOMOS CAMPEÕES.
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15 de maio de 2013
Planos para 5ª feira à noite
Ver o baladeiro Samuel Úria ao vivo na Sala 2 da Casa da Música.
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Os Ingredientes da Vida
13 de maio de 2013
Por vezes perco tempo a apreciar nas fotografias de futebol a expressão dos rostos dos adeptos tentando adivinhar naquilo que estariam a pensar e na alegria que estariam a sentir, recordando momentos vividos tentando entrar na pele deles.
De todas as fotografias da grande vitória do meu FCPorto que humilde e pacientemente esperou pelo momento certo para acabar com a bazófia e arrogância benfiquista, esta fotografia de João Moutinho agarrado a um adepto desconhecido que, no meio de uma euforia desmedida, entrou no relvado, é aquela que mais me fascina.
Muito mais do que ver Jorge Jesus, o espelho da bazófia, de joelhos enquanto o roupeiro do FCPorto lhe faz um manguito, e eu teria feito outros gestos piores, ou ter visto Vítor Pereira correr como se tivesse na reta final de uma maratona olímpica, e a mim também me apeteceu correr tanto naquele momento, esta fotografia demonstra o quanto um abraço entre dois desconhecidos, entre o que pagou para estar ali com o que lhe pagam para que ele esteja ali, entre o portista desde pequenino com o que aprendeu a ser portista, reflecte toda uma alegria imensa e toda a magia de um momento tão maravilhoso e tão único que é quase impossível descrever a alegria vivida. Reflecte também a união e a mística tão especial entre a equipa e os adeptos. Foi linda a vitória, agora é cerrar fileiras e todos juntos chegaremos ao tão almejado Tri. Somos Porto.
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12 de maio de 2013
Porque há momentos em que deveríamos ter um comando para parar tudo para que pudêssemos dar azo a toda a nossa imensa alegria
Foi épico, foi emocionante, foi lindo.
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8 de maio de 2013
O lado verde da vida: nota mental
Não plantar árvores de menor tamanho do que os cães. A figueira já foi arrancada pela raiz pelo Juary :-) Agora fiquei com um buraco e espaço para plantar uma outra árvore.
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Os Moscãoteiros
5 de maio de 2013
" O Corpo Humano " de Paolo Giordano
Após o maravilhoso primeiro livro, " A solidão dos números primos", Paolo Giordano após um grande sucesso internacional e com uma enorme recepção positiva pela critica e pelos leitores, ao ponto de ter dado origem a um filme, lançou a tão difícil segunda obra, ficando o leitor com expectativas muito altas para aquilo que irá encontrar na sua leitura.
" O Corpo Humano" vem no seguimento de uma visita/reportagem que o escritor fez ao pelotão italiano presente no Afeganistão, e que transpôs para o seu livro, sem que seja reportagem mas sim numa espécie de diálogo das personagens com elas próprias.
Dividido em 3 partes, a primeira parte funciona como uma introdução do lugar e das personagens, na segunda parte é retratado vários acontecimentos mas um em especial que irá marcar a história sendo o ponto central de todo o livro, cabendo à terceira parte um epílogo de como esse acontecimento mudou a vida de todos aqueles jovens.
Dividido em 3 partes, a primeira parte funciona como uma introdução do lugar e das personagens, na segunda parte é retratado vários acontecimentos mas um em especial que irá marcar a história sendo o ponto central de todo o livro, cabendo à terceira parte um epílogo de como esse acontecimento mudou a vida de todos aqueles jovens.
Embora não sendo um livro que mexa tanto com as emoções do leitor como na primeira obra, " O Corpo Humano" é uma obra bem escrita, com frases bem construídas e que convida ao leitor "entrar" para o meio do pelotão, tendo como grande mensagem a prova de que aquilo que mais atormenta um homem não é ser, apenas e só, um peão numa guerra sem razão, mas também, e principalmente, a sua "guerra" interior que reside dentro de cada um, com as suas dúvidas, sendo muito mais difícil de vencer do que todas as outras.
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O Mundo da Biblioteca de Babel
4 de maio de 2013
O lado verde da vida: a mensagem de Sebastião Salgado
16:54 minutos de uma palestra do grande fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado com uma mensagem verde, emocionante e uma lição de vida da qual poderemos sempre retirar coisas boas para a nossa vida. A ver para aprender e imitar. Tocante como é tocante todo o seu trabalho.
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2 de maio de 2013
O lado verde da vida: do quintal que nasce
Embora tenha algumas raízes familiares ligadas à aldeia, sempre fui um " menino da cidade", por isso nunca fui habituado a mexer na terra, plantar coisas, trabalhar com enxada, etc, mas confesso que sempre tive o desejo de um dia, se tivesse possibilidade, aprender e ter um quintalzinho para me entreter nas horas vagas. Além do mais sempre tive um pequeno fascínio pela aldeia, não só pelas suas gentes, mas também pelo seu modo de trabalhar as terras/vinhas, sempre achei as vindimas uma das coisas mais fantásticas e mais poéticas, sempre me fascinei com a arte que se tem para poder moldar aquilo que a natureza nos oferece e de quanto o Homem pode rentabilizar aquilo que ela nos pode dar.
Embora um pouco desajeitado, como o normal em mim, aos poucos estamos a começar a construir um quintal que nos vai possibilitar termos as nossas coisas plantadas, embora ainda não esteja ainda decidido o que dali irá sair.
Numa primeira fase, apenas me cabe ter em atenção três coisas: basicamente tapar os buracos que os cães fazem, limpar as suas necessidades ( felizmente agora deixaram de fazer em qualquer lado, para fazer na terra, o que é bom) e impedir que eles estraguem as primeiras plantações que foram feitas. Já estão plantadas árvores que, num dia ainda distante, irão dar ameixas, cerejas, figos e pêras, além do limoeiro e da laranjeira que já estão plantadas já à muito tempo.
O trabalho duro, propriamente dito, está a ser feito por quem percebe melhor e por quem trabalha mais competentemente, eu só vou espreitando, curioso, como se faz tentando aprender alguma coisa. E esperar que o o tempo traga boas coisas daqui.
1 de maio de 2013
19 anos depois
e a tristeza não cessa e as saudades são grandes. 19 de Maio de 1994, o dia em todos fomos brasileiros e todos choramos por Senna.
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