Uma das questões mais intrigantes que a Humanidade possui é se existirá algum duplo nosso por esse Mundo fora que não conhecemos ? Se num outro ponto do planeta existirá alguém que tenha semelhanças nossas ao ponto de se confundir fisicamente e de parecer completar os nossos pensamentos e actos.
É sobre esta pergunta que João Tordo procura responder no seu último romance, " O Ano Sabático". Neste livro encontramos Hugo, um músico frustrado, alcoólico, que vive solitariamente em Montreal e que decide tirar um ano sem trabalhar, visitando a sua família em Lisboa, fugindo de todos os problemas que criou por terras do Canadá.
Aquando da sua visita, Hugo, que se instala na casa da sua irmã gémea, vai com uma amiga da sua irmã ao Coliseu ver um espectáculo de um músico de renome no jazz português, Luis Stockman, ficando surpreendido quando este toca uma canção cuja melodia já o anda a dar voltas à cabeça durante muito tempo. Hugo mostra-se obcecado com esta descoberta, e tenta descobrir o porquê desse acontecimento. A sua obsessão leva a um labirinto que, se adivinha, o irá levar a uma saída trágica.
Na segunda parte do livro, conhecemos o ponto de vista de um amigo de Stockman que nos mostra o outro lado da história com revelações curiosas e que completa o puzzle construído na primeira parte.
O escritor português mostra, mais uma vez, a sua qualidade narrativa, a sua escrita envolvente e que embala o leitor para momentos agradáveis aquando da sua leitura. Com este livro, João Tordo reforça o lugar de um dos escritores portugueses que mais aprecio ler.
Aquando da sua visita, Hugo, que se instala na casa da sua irmã gémea, vai com uma amiga da sua irmã ao Coliseu ver um espectáculo de um músico de renome no jazz português, Luis Stockman, ficando surpreendido quando este toca uma canção cuja melodia já o anda a dar voltas à cabeça durante muito tempo. Hugo mostra-se obcecado com esta descoberta, e tenta descobrir o porquê desse acontecimento. A sua obsessão leva a um labirinto que, se adivinha, o irá levar a uma saída trágica.
Na segunda parte do livro, conhecemos o ponto de vista de um amigo de Stockman que nos mostra o outro lado da história com revelações curiosas e que completa o puzzle construído na primeira parte.
O escritor português mostra, mais uma vez, a sua qualidade narrativa, a sua escrita envolvente e que embala o leitor para momentos agradáveis aquando da sua leitura. Com este livro, João Tordo reforça o lugar de um dos escritores portugueses que mais aprecio ler.
3 comentários:
Ainda não me consegui "ligar" à escrita de João Tordo dessa forma, mas vou insistir, claro. :)
Abraço
PS - então fazem-se obras e inaugura-se o renovado espaço sem um beberete? ;)
Apesar de ter gostado de todos os outros livros dele, " As 3 vidas" será sempre aquele que mais gostei e aconselho a toda a gente.
Quanto ao espaço, ainda faltam uns ajustes para a inauguração mas faltam-me tempo e pachorra :)
Li-o recentemente e também gostei:
http://numadeletra.com/27771.html
Cumprimentos
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