"...a memória sofre distorções incompreensíveis mesmo para aqueles que se consideram sãos ( como eu me julgava então) e que essas distorções reforçam apenas o sentimento de que a vida é uma ficção escrita diariamente na qual tudo se torce e retorce de acordo com a vontade de alguém. Alguém que não somos nós ; que não podemos ser nós. Se o homem busca a verdade e no interior do homem habita a verdade, então no interior do homem existe também uma cortina que a oculta" in " A Cidade Líquida" conto de João Tordo, que pode ser descarregado aqui.
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