Quando um leitor parte para uma leitura de uma obra de António Lobo Antunes sabe sempre o que encontrar: relatos de vidas que se encaixam umas das outras, vozes que se sobrepõem a pensamentos, retratos de histórias duras e cruas sem subterfúgios, tudo isso escrito de forma belíssima, nada enfadonha e sem medo de não escamotear realidades.
Em " O Manual dos Inquisidores", Lobo Antunes mostra-nos vidas passadas de um Portugal antes e após o 25 de Abril, sendo um livro incomodo politicamente acaba por ter uma dimensão humana muito tocante nas personagens que são descritas .
Foi dos livros que mais me entusiasmou do escritor português, e sem dúvida, daqueles que li, excepção às suas crónicas que são mesmo um caso à parte, foi a obra que mais me completou e deu prazer ler. Agora segue-se uma nova, e talvez derradeira, oportunidade para ler Paul Auster, sem ter a sensação que é um autor onde o marketing se sobrepõe ao talento.
Foi dos livros que mais me entusiasmou do escritor português, e sem dúvida, daqueles que li, excepção às suas crónicas que são mesmo um caso à parte, foi a obra que mais me completou e deu prazer ler. Agora segue-se uma nova, e talvez derradeira, oportunidade para ler Paul Auster, sem ter a sensação que é um autor onde o marketing se sobrepõe ao talento.
2 comentários:
Livrão, ou não é? :) Foi, para mim, o melhor que li de Lobo Antunes.
Abraço
"O Manual dos Inquisidores" é o meu livro preferido do António Lobo Antunes. Li-o na altura em que foi publicado e marcou-me muito. Quanto ao Paul Auster, não posso dizer que seja fã... Da "Trilogia de Nova Iorque" não gostei muito, de facto. Mas o "Sunset Park" até o recomendo. Boas leituras!
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