"“ Cada dia é um universo novo, Fatma, dizia-me ele. Cada manhã.
O universo renasce cada manhã, tal como nós, e isso desperta em mim tanto entusiasmo que nalgumas manhãs acordo antes de raiar o dia, e sei que o sol vai nascer, e que tudo será novo, e que também eu me vou renovar, juntamente com tudo o que se renova, e que poderei ver, ler e aprender coisas que ignoro, e que depois de as ter apreendido poderei de novo rever tudo o que sei, e então a minha emoção é tanta, Fatma, que tenho vontade de me levantar imediatamente, de correr... quero ir de imediato.... sem perder tempo, ... por que razão tu não conheces esse sentimento, Fatma, porque não dizes nada, em que pensas? “ in " A Casa do silêncio" de Orhan Pamuk
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