Como manda a tradição aqui ficam as imagens ( possíveis ) de 2011. Ainda ficou tanto para mostrar, ficando apenas uma parte do essencial. Que 2012 traga tudo do bom e do melhor, com muitos sucessos profissionais e pessoais, muita saúde, amor, paz e que a crise não vos afecte. UM MARAVILHOSO 2012.
31 de dezembro de 2011
30 de dezembro de 2011
Do ano de 2011
Fecho os olhos e tento percorrer mentalmente as imagens de 2011, mas só vejo uma: aquela em que numa noite fria de Agosto percebi que o seu olhar me sobressaltava o coração . Enquanto lhe observava os gestos lânguidos das suas mãos suaves, procurava descobrir aquela inquietação no meu coração. Sentia algo diferente, o meu corpo não cansava de me transmitir sensações que se julgavam esquecidas, um nervosismo permanente pontuava o meu ritmo cardíaco quando me aproximava do seu rosto e cada toque no seu corpo era motivo de arrepio .
Na semana seguinte, enquanto ela estava longe de mim, percebi o que aquilo era, a sua ausência criou-me ansiedade mas aproximou-nos ainda mais. Com o seu regresso nasceu-me determinação e com o primeiro beijo, um pouco envergonhado é certo mas inesquecível como são os primeiros beijos, a minha vida virou, positivamente, do avesso.
De 2011 recordo concertos fabulosos e inesquecíveis, Joanna Newson na Casa da Música, a "minha" PJ Harvey na Aula Magna, os The National no Coliseu, o Ryan Adams no Sá da Bandeira no meu primeiro dia dos 30 anos, os Portishead e os Arcade Fire no Super Rock, a Anna Calvi no Hard Club, recordo livros que me mudaram , "Apenas Miúdos" que foi o meu guia de certas mudanças da minha vida, " A solidão dos números primos" cuja sua melancolia tanto me entusiasmou , " A Insustentável leveza do ser" que foi o livro certo no momento certo, recordo filmes que me fizeram regressar à infância, como o caso do " Super 8", outros que me emocionaram, como o " A árvore da vida", recordo as canções do Bon Iver e da Polly Jean, a sensualidade da Anna Calvi, o regresso do mr. Tom Waits, a tranquilidade do som de James Blake, recordo até as corridas e a maravilhosa sensação de ter terminado uma Meia-Maratona, recordo as vitórias do FCPorto e até recordo o novo vício do jogo "Angry Byrds". Recordo-me também como o ano em que fui convidado para ser padrinho de um filho de um casal amigo, que muito me orgulhou e alegrou.
Na semana seguinte, enquanto ela estava longe de mim, percebi o que aquilo era, a sua ausência criou-me ansiedade mas aproximou-nos ainda mais. Com o seu regresso nasceu-me determinação e com o primeiro beijo, um pouco envergonhado é certo mas inesquecível como são os primeiros beijos, a minha vida virou, positivamente, do avesso.
De 2011 recordo concertos fabulosos e inesquecíveis, Joanna Newson na Casa da Música, a "minha" PJ Harvey na Aula Magna, os The National no Coliseu, o Ryan Adams no Sá da Bandeira no meu primeiro dia dos 30 anos, os Portishead e os Arcade Fire no Super Rock, a Anna Calvi no Hard Club, recordo livros que me mudaram , "Apenas Miúdos" que foi o meu guia de certas mudanças da minha vida, " A solidão dos números primos" cuja sua melancolia tanto me entusiasmou , " A Insustentável leveza do ser" que foi o livro certo no momento certo, recordo filmes que me fizeram regressar à infância, como o caso do " Super 8", outros que me emocionaram, como o " A árvore da vida", recordo as canções do Bon Iver e da Polly Jean, a sensualidade da Anna Calvi, o regresso do mr. Tom Waits, a tranquilidade do som de James Blake, recordo até as corridas e a maravilhosa sensação de ter terminado uma Meia-Maratona, recordo as vitórias do FCPorto e até recordo o novo vício do jogo "Angry Byrds". Recordo-me também como o ano em que fui convidado para ser padrinho de um filho de um casal amigo, que muito me orgulhou e alegrou.
Tudo isso, os concertos, os livros, as canções, os filmes, as alegrias do FCPorto, me mudaram e me marcaram, mas só aquele momento em que percebi que o que sentia era diferente de tudo o resto é que me vai ficar guardado para sempre. Quanto ao resto, são coisas efémeras quando comparadas com aquilo que senti apenas num simples olhar.
Um dia saberei explicar o que senti. Até lá,resta-me apenas roubar as palavras dos outros:
Um dia saberei explicar o que senti. Até lá,resta-me apenas roubar as palavras dos outros:
" Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem." ( Miguel Esteves Cardoso)
28 de dezembro de 2011
27 de dezembro de 2011
Da ressaca das festas
Sono. Sobretudo, sono. E uma vontade indomável de não sair da cama tão cedo...mas com um sorriso nos lábios que nunca acaba.
24 de dezembro de 2011
23 de dezembro de 2011
Uma tentação de Natal
Ir à Fnac e ver as caixas com edições especiais de CD´s.Ou é a caixa dos The Smiths, ou dos Radiohead, ou dos Ornatos Violeta, ou dos Franz Ferdinand, ou dos U2, ou da música Blues, ou do J. Cash, etc,etc. Apetece comprar.Tudo.
21 de dezembro de 2011
ansiedade
(latim anxietas, -atis)
s. f.
1. Comoção aflitiva do espírito que receia que uma coisa suceda ou não.
2. Sofrimento de quem espera o que é certo vir; impaciência. ( do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
20 de dezembro de 2011
00:58:28 minutos
Foi uma corrida bem dura e a qual estou a pagar a factura, em forma de imensas dores musculares, pela minha falta de treino ( aqui faço o meu mea culpa) e falta de empenho nos treinos.
Com um percurso que começa logo com uma subida inicial bem longa e dura e termina com várias subidas desesperantes para quem já não podia mais, juntando tudo isso ao terreno irregular, ao imenso frio e a uma noite mal dormida, valeu pelo convívio entre todos e, sobretudo, pelo imenso apoio dos populares ao longo da prova. Nunca vi uma prova com tanta assistência e com tanta gente a dar força aos atletas, nem na Meia-Maratona.
2011 foi um ano em que descobri que a corrida pode ser mesmo um vício e que as provas de corridas são momentos a recordar. Para o ano, prometo não faltar muitas vezes aos treinos, tentar-me disciplinar para fazer provas com menos esforço físico. Por agora a única coisa que me interessa é correr para a mesa porque os doces de Natal são irresistíveis.
17 de dezembro de 2011
Corrida de S. Silvestre
Este ano foi o ano em que comecei a participar nas corridas. O melhor de tudo foi mesmo ter concluído uma Meia-Maratona, uma coisa que à um ano atrás pensava ser impensável. Para o ano, de certeza, tentarei terminar novamente e, se possível, com um tempo inferior àquele que fiz este ano. Agora, e para fechar o ano em beleza, vou participar na Corrida de S. Silvestre do Porto, neste Domingo.É verdade que tenho faltado aos treinos de corrida, mas de todas as corridas que fiz este ano, esta vai ser aquela em que vou mais descontraído e sem preocupações de tempo. E depois revê-se o pessoal amigo e sempre dá para nos divertirmos um bocadinho. Até lá, vai-se gozando o fim de semana . Bom fim de semana para todos
13 de dezembro de 2011
Vila Nova de Cerveira numa passagem de um livro
"aquilo que existe dentro de mim e dentro de ti, existe também à nossa volta quando estamos juntos. E agora estamos sempre juntos. O meu rosto e o teu rosto, fotografados imperfeitamente, são moldados pelas noites metafóricas e pelas manhãs metafóricas. Talvez outras pessoas chamem entendimento a essa certeza, mas eu e tu não sabemos se existem outras pessoas no mundo. Eu e tu declarámos o fim de todas as fronteiras e inseparámo-nos. Agora, somos uma única rocha, uma única montanha, somos uma gota que cai eternamente do céu, somos um fruto, somos uma casa, um mundo completo.
Questiono os gestos mais simples, escrever este texto, tentar dizer aquilo que foge às palavras e que, no entanto, precisa delas para existir com a forma de palavras. Mas eu questiono, pergunto-me, será que são necessárias as palavras? Eu sei que entendes o que não sei dizer. Repito: eu sei que entendes o que não sei dizer. Essa certeza é feita de vento. Eu e tu somos esse vento. Não apenas um pedaço do vento dentro do vento, somos o vento todo.
Escuta,
ouve.
Amor.
Amor. " de José Luís Peixoto, no livro "Abraço" numa crónica chamada de "Amor".
Questiono os gestos mais simples, escrever este texto, tentar dizer aquilo que foge às palavras e que, no entanto, precisa delas para existir com a forma de palavras. Mas eu questiono, pergunto-me, será que são necessárias as palavras? Eu sei que entendes o que não sei dizer. Repito: eu sei que entendes o que não sei dizer. Essa certeza é feita de vento. Eu e tu somos esse vento. Não apenas um pedaço do vento dentro do vento, somos o vento todo.
Escuta,
ouve.
Amor.
Amor. " de José Luís Peixoto, no livro "Abraço" numa crónica chamada de "Amor".
12 de dezembro de 2011
6 de dezembro de 2011
Porque nos próximos dias não faltarão abraços e carinhos, nada como levar, como companhia de leitura, para Vila Nova de Cerveira um "Abraço" de um autor que muito aprecio. Até Domingo.
1 de dezembro de 2011
A Long December
Dedicado a todos os trabalhadores que ficaram sem uma parte do seu subsidio de Natal .
( sim, os Counting Crows são o meu "guilty pleasure" )
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