Dia 1 - Primeiro vieram os Sean Riley & The Slowriders que confirmaram o seu imenso talento, mesmo com alguns problemas técnicos à mistura, provando ser uma das melhores bandas portuguesas questionando o porquê de não tentarem a internacionalização. The Walkmen confesso que não dei muita atenção ( os festivais também são feitos de momentos assim), e The Kooks deram um concerto aceitável se bem que não seja de todo o meu estilo favorito. Beirut foi uma tremenda desilusão, tinha enormes espectativas, mas fiquei desiludido com o som paupérrimo, com a falta de animação por parte dele parecendo-me sempre deslocado. É urgente que ele volte mas num concerto em nome próprio. Lykke Li vi apenas 20/25 minutos, mas achei um grande concerto, acredito que quem o tenha visto desde o inicio até ao fim, possa recordar este espectáculo como dos melhores momentos do Festival. Artic Monkeys mostraram garra e um som poderoso. Nota-se já grande maturidade nestes míudos.
Dia 2 - O dia mais esperado e aquele que irei recordar para sempre, esquecendo até que perdi B Fachada. Primeiro, Noiserv, sem nenhuma novidade, é já o 3º concerto que o vejo e sinto que o seu talento não pára de crescer. Depois Rodrigo Leão que deu um grande espectáculo ao pôr-de-sol soube tão bem ouvir as sua melodias tranquilas e inspiradoras. De seguida os The Gift procuraram animar o pessoal que esperava as bandas que vinham a seguir e, de certa forma, conseguiram. Apesar de todas as suas canções parecerem de “final de festa”, o que acaba por aborrecer por alturas do meio do espectáculo e irritar já para o final, Sónia Tavares e seus companheiros deram um bom concerto. Portishead foi o momento em que a minha alma ficou cheia. Beth Gibbons...que voz, que presença, que concerto, vai direitinho para os concertos da minha vida. Ela no palco, eu perdido no meio do público, fizemos amor através da sua música.
Quase todo o público estava lá para ver os Arcade Fire e eles acabaram por presentear os seus fãs com um excelente espectáculo visual e um muito bom espectáculo musical. Com o público a colaborar a banda empenhou-se em corresponder, e conseguiu, a toda a euforia desmedida. Gostei muito mais do concerto que vi em Santiago de Compostela, mas foi um grande concerto lá isso foi.
Dia 3 - Os X-Wife deram um concerto interessante dentro do seu estilo rock dançante, a banda do Porto esteve bem na missão de abrir o dia, depois fui ver os PAUS e fiquei surpreendissimo,dois bateristas, uma guitarra e um sintetizador fazem a festa, lançam os foguetes, apanham as canas e voltam a fazer a festa, quero vê-los mais vezes. Elbow deram um excelente concerto, apesar do público juvenil que desesperavam por Slash, e de pensar em que o seu som fosse mais poderoso. Certeiro e irónico, o vocalista dos Elbow foi o melhor “entertainer” que passou no palco principal durante os 3 dias. All my respect to Slash, não desiludiu, em forma, Slash deu um concerto arrasador. E que bom foi recordar Guns´n´Roses.
Quanto aos The Strokes mostraram apenas e só que quando o Lenny Kravitz disse que o rock´n´roll morreu era porque deveria estar com uma grande bezana. Grande som, grandes guitarristas, vocalista no ponto, tudo muito bom. Para o ano há mais. Rock on.
2 comentários:
É isso mesmo. gostei mais do concerto dos Elbow do que tu mas de resto foi isso mesmo que senti.
Abraço
portishead, portishead, portishead ;)
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