Abençoado quem teve a ideia de fazer um documentário sobre guitarras, juntando 3 grandes guitarristas de 3 gerações do rock´n´roll, eles são Mr. Jimmy Page ( Yardbirds e Led Zeppellin), Mr. Daniel Evans, mais conhecido por The Edge ( U2 ) e Mr. Jack White ( The White Stripes, The Raconteurs e The Dead Weather).
São 3 estilos bem diferentes, cada maneira de tocar única, cada som reconhecível como se lhe pertencessem por exclusivo, unidos por um enorme amor à música, aqui, mais concretamente, pela guitarra ( "ela faz parte de mim", " devíamos tratar como se fosse a nossa mulher”, são algumas das frases que lemos logo no inicio ) e também por uma enorme vontade de desbravar caminhos, de descobrir coisas novas, de irem além do esperado, de serem únicos e os melhores naquilo que fazem.
Jimmy Page, é a classe em pessoa, um verdadeiro Mito vivo, tem no seu corpo a história do rock´n´roll, é a pessoa que na busca pelos seus sonhos larga tudo que tinha comodamente, é uma lição de vida, é o maior virtuoso dos três, um verdadeiro professor, o mais completo, autor de alguns riffs eternos da história do rock´n´roll, mudando o rock psicadélico nos anos 60/70 tornando-o poderoso. Fabuloso momento onde ele toca “ Whole Lotta love” perante os olhares embevecidos dos outros dois.
The Edge, é o mais “electrónico”, perito em pedaleiras, em sons distorcidos, sons únicos, dos três é aquele com menos técnica, e que tem a clara noção disso, mas disfarça a sua falta de técnica com imaginação e criatividade que lhe faz ser um dos guitarristas mais influentes na história do rock. Dos três, é aquele que mais “pede ajuda” à tecnologia, e o melhor que sabe andar nela.
Jack White é o aluno que quer absorver tudo dos seus mestres, é aquele que vai ao fundo do passado do rock’n’roll, vai até aos primórdios dos Blues, é o aluno que quer aprender todos os truques para ser ainda melhor guitarrista do que é. Usa aquilo que aprendeu obcecadamente, a sua escola de "blues-country" , transformando-a num estilo mais indie e mais actual. Além disso, dos três é o único que sabe verdadeiramente cantar. E para mim, conforme a “Uncut” o elegeu, o músico mais influente da década que estamos a terminar.
O documentário, realizado por Davis Guggenheim ( de “ Uma verdade inconveniente” ), mostra como a guitarra transformou as suas vidas nas palavras destes 3 virtuosos guitarristas, conhecemos as suas paixões, as suas influências, como criam, curiosidades sobre algumas das suas músicas, revê-se algumas imagens históricas (que engraçado foi ver Bono num visual totalmente Disco-Sound antes do primeiro álbum dos U2), contam-se histórias de vida, e assistimos maravilhados a pequenas sessões de guitarra a três, tudo sempre num registo muito cool e muito rock´n´roll.
É claro que isto não irá estrear em Portugal, mas se isso, por milagre, acontecer eu irei logo à primeira sessão ver este maravilhoso documentário, tudo pela curiosidade de ouvir esta sessão de guitarradas de amigos numas colunas de cinema.
Porque este documentário tem que ser visto “ IT MIGHT BE LOUD”….
São 3 estilos bem diferentes, cada maneira de tocar única, cada som reconhecível como se lhe pertencessem por exclusivo, unidos por um enorme amor à música, aqui, mais concretamente, pela guitarra ( "ela faz parte de mim", " devíamos tratar como se fosse a nossa mulher”, são algumas das frases que lemos logo no inicio ) e também por uma enorme vontade de desbravar caminhos, de descobrir coisas novas, de irem além do esperado, de serem únicos e os melhores naquilo que fazem.
Jimmy Page, é a classe em pessoa, um verdadeiro Mito vivo, tem no seu corpo a história do rock´n´roll, é a pessoa que na busca pelos seus sonhos larga tudo que tinha comodamente, é uma lição de vida, é o maior virtuoso dos três, um verdadeiro professor, o mais completo, autor de alguns riffs eternos da história do rock´n´roll, mudando o rock psicadélico nos anos 60/70 tornando-o poderoso. Fabuloso momento onde ele toca “ Whole Lotta love” perante os olhares embevecidos dos outros dois.
The Edge, é o mais “electrónico”, perito em pedaleiras, em sons distorcidos, sons únicos, dos três é aquele com menos técnica, e que tem a clara noção disso, mas disfarça a sua falta de técnica com imaginação e criatividade que lhe faz ser um dos guitarristas mais influentes na história do rock. Dos três, é aquele que mais “pede ajuda” à tecnologia, e o melhor que sabe andar nela.
Jack White é o aluno que quer absorver tudo dos seus mestres, é aquele que vai ao fundo do passado do rock’n’roll, vai até aos primórdios dos Blues, é o aluno que quer aprender todos os truques para ser ainda melhor guitarrista do que é. Usa aquilo que aprendeu obcecadamente, a sua escola de "blues-country" , transformando-a num estilo mais indie e mais actual. Além disso, dos três é o único que sabe verdadeiramente cantar. E para mim, conforme a “Uncut” o elegeu, o músico mais influente da década que estamos a terminar.
O documentário, realizado por Davis Guggenheim ( de “ Uma verdade inconveniente” ), mostra como a guitarra transformou as suas vidas nas palavras destes 3 virtuosos guitarristas, conhecemos as suas paixões, as suas influências, como criam, curiosidades sobre algumas das suas músicas, revê-se algumas imagens históricas (que engraçado foi ver Bono num visual totalmente Disco-Sound antes do primeiro álbum dos U2), contam-se histórias de vida, e assistimos maravilhados a pequenas sessões de guitarra a três, tudo sempre num registo muito cool e muito rock´n´roll.
É claro que isto não irá estrear em Portugal, mas se isso, por milagre, acontecer eu irei logo à primeira sessão ver este maravilhoso documentário, tudo pela curiosidade de ouvir esta sessão de guitarradas de amigos numas colunas de cinema.
Porque este documentário tem que ser visto “ IT MIGHT BE LOUD”….
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