16 de abril de 2020

Caderno do Vazio ( II )

Brasil

Como quase todos os portugueses já amei e sonhei muito com o Brasil. Encantado com aquele linguarejar musical, com o rebolado poético da sua poesia e com o encanto natural das suas terras, foi um dos países dos meus sonhos. A minha paixão por esse país nasce com Jorge Amado e os seus "Capitães de Areia", prolongou-se vida fora com os golos de Romário e Ronaldo, com as fintas de Ronaldinho, terminando nas canções de Caetano. Isto não esquecendo do primeiro contacto com aquele país através das suas novelas.
 A paixão tem sido uma chama que se tem extinguindo por causa do seu idiota e criminoso Presidente e por tudo aquilo que ele representa.
Ontem soube se que o Brasil perdeu um dos seus grandes. Diverti-me imenso com os livros de Rubem Fonseca.E lembrei-me que continua a ser um maravilhoso país. O país de Marcelo Camelo, do Chico Buarque, de Machado de Assis e de Gregorio Duduvier, de Sebastião Salgado e de Carlos Drummond de Andrade. 
E concluí que, como sempre, a Arte salva-nos do Mundo.

1 comentário:

Carriço disse...

Não queria morrer sem sentir o Brasil no pé. No coração já muitos mo colocaram. E não vai ser um idiota a estragar isso.Abraço