27 de março de 2013
A brit-pop já não é o que era *
Ver Damon Albarn a cantar juntamente com Noel Gallagher era impensável. Ver Noel a cantar uma canção dos Blur impensável era. Ver Paul Weller e Graham Coxon no meio dos dois nunca foi impensável mas sim improvável. Contudo, tudo isto aconteceu. E viveu-se um momento feliz.
* - Título alternativo: Os anos 90 já não são o que eram.
26 de março de 2013
" O Ano Sabático"- João Tordo
Uma das questões mais intrigantes que a Humanidade possui é se existirá algum duplo nosso por esse Mundo fora que não conhecemos ? Se num outro ponto do planeta existirá alguém que tenha semelhanças nossas ao ponto de se confundir fisicamente e de parecer completar os nossos pensamentos e actos.
É sobre esta pergunta que João Tordo procura responder no seu último romance, " O Ano Sabático". Neste livro encontramos Hugo, um músico frustrado, alcoólico, que vive solitariamente em Montreal e que decide tirar um ano sem trabalhar, visitando a sua família em Lisboa, fugindo de todos os problemas que criou por terras do Canadá.
Aquando da sua visita, Hugo, que se instala na casa da sua irmã gémea, vai com uma amiga da sua irmã ao Coliseu ver um espectáculo de um músico de renome no jazz português, Luis Stockman, ficando surpreendido quando este toca uma canção cuja melodia já o anda a dar voltas à cabeça durante muito tempo. Hugo mostra-se obcecado com esta descoberta, e tenta descobrir o porquê desse acontecimento. A sua obsessão leva a um labirinto que, se adivinha, o irá levar a uma saída trágica.
Na segunda parte do livro, conhecemos o ponto de vista de um amigo de Stockman que nos mostra o outro lado da história com revelações curiosas e que completa o puzzle construído na primeira parte.
O escritor português mostra, mais uma vez, a sua qualidade narrativa, a sua escrita envolvente e que embala o leitor para momentos agradáveis aquando da sua leitura. Com este livro, João Tordo reforça o lugar de um dos escritores portugueses que mais aprecio ler.
Aquando da sua visita, Hugo, que se instala na casa da sua irmã gémea, vai com uma amiga da sua irmã ao Coliseu ver um espectáculo de um músico de renome no jazz português, Luis Stockman, ficando surpreendido quando este toca uma canção cuja melodia já o anda a dar voltas à cabeça durante muito tempo. Hugo mostra-se obcecado com esta descoberta, e tenta descobrir o porquê desse acontecimento. A sua obsessão leva a um labirinto que, se adivinha, o irá levar a uma saída trágica.
Na segunda parte do livro, conhecemos o ponto de vista de um amigo de Stockman que nos mostra o outro lado da história com revelações curiosas e que completa o puzzle construído na primeira parte.
O escritor português mostra, mais uma vez, a sua qualidade narrativa, a sua escrita envolvente e que embala o leitor para momentos agradáveis aquando da sua leitura. Com este livro, João Tordo reforça o lugar de um dos escritores portugueses que mais aprecio ler.
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O Mundo da Biblioteca de Babel
20 de março de 2013
Desabafo sobre o (mau) momento do FCP e como ele é tratado na blogosfera
São estes momentos em que mais sinto saudades de ter um blog sobre o FCP. Mas, por outro lado, são estes momentos em que mais fico descansado por ter terminado a minha "intervenção" ( por muito minima que tenha sido) na blogosfera portista.
Ou seja, estas são as alturas em que mais fascina escrever e dar opinião sobre um assunto, por outro lado são estas as alturas em que mais aparecem as teorias mais mirabolantes e as soluções mais inacreditáveis e cujo debate que se gera(va) perdi a paciência há algum tempo e ficou-me para muito tempo.
Já me questionei várias vezes se voltarei ou não um dia ter um blog do FCP a tempo inteiro, a resposta é sempre a mesma " não". Apesar de ter adorado essa "experiência". E de ter ficado o "bichinho". Provavelmente, aqui mesmo irei começar a falar mais um bocadinho do que tenho falado.
Mas, irá existir uma altura da vida do clube que, caso a minha vida proporcione a isso, irei construir um blog, temporário é certo mas que quero que deixe a minha "contribuição" pelo momento que será o mais importante da vida do meu clube. Quando ? Não é difícil adivinhar. Haja tempo naquela altura para me dedicar "a sério". Mas isso será para,espero, daqui a muitos anos, embora eu tenha um feeling que esteja mesmo para breve.
Quanto ao momento do FCP: a única solução que vejo é continuar a acreditar e esperar que tudo melhore porque, neste momento, o título está mais longe mas ainda não é uma miragem.
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Sangue Azul
11 de março de 2013
6 de março de 2013
Aquilo que mais me doí de tudo o que este governo me fez, foi apenas e só, ter vergonha de ser português e pensar, muitas e muitas vezes, em fugir para bem longe enquanto ele continuar a governar. E isso é algo que nunca perdoarei a esta gente rasca, cruel, corrupta, que nos governa.
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