23 de maio de 2008

O Sabor do Amor


Tem um beijo que vai ser responsável por muitos torcicolos de casais apaixonados, por esse mundo afora. Tem uma banda-sonora tão sedutoramente bela e sensual como as suas intervenientes. Tem, em momentos, uma lentidão poética, daquelas que paramos para ler/reler aquela palavra mágica que está escrita num poema. Tem frases que correm o risco de serem eternas. Tem histórias simples, de encontros e desencontros, de portas abertas e portas fechadas, de solidões desesperadas, ou apenas de companhias desejadas e na sua busca incessante. Tudo aquilo poderia ser a nossa própria vida. No fundo, ele poderia ser um retrato da nossa própria vida. Um belo retrato da nossa vida, apesar de tudo.

Além de ter uma tarte de mirtilo que vai ser, a partir de agora, o doce predilecto de alguns casais. Se bem, que eu preferia uma baba de camelo.


6 comentários:

Loot disse...

"Tem, em momentos, uma lentidão poética, daquelas que paramos para ler/reler aquela palavra mágica que está escrita num poema."

É a sensação que costumo sentir quando vejo filmes de Wong Kar Way, como já sabes também gostei muito :)

Mojo Pin disse...

É bom sair do cinema depois de um filme desses, não é? Adorei*

pegueitrinquei disse...

Eh pah... E eu que não acho nada disso. Acho um filme básico, sem essência nenhuma e de banda sonora repetitiva...

Pêndulo disse...

muito bom, como é costume neste realizador... vê o 2046... é quase outra obra-prima...

Pêndulo disse...

ah... e quanto à Banda Sonora... Cat Power hoje no Coliseu dos Recreios... e 4a no Coliseu do Porto... :))))

pegueitrinquei disse...

Menphis, não era um recado para ti. Eram apenas as minhas hormonas a falar, e o resultado de ter visitado inúmeros blogs que enalteciam em demasia o filme. Mas gosto não se discutem! :)*