31 de agosto de 2007

Perfeição :bondade ou excelência em elevado grau; pureza; formosura, beleza; primor; mestria; requinte. ( in Dicionário Língua Portuguesa On-line)

A música

Change your heart
Look around you
Change your heart
It will astound you
I need your lovin'
Like the sunshine

Everybody's gotta learn sometime ( Beck)

O filme


Dois momentos de perfeição que sabem sempre bem rever.

30 de agosto de 2007

As palavras dos outros, os meus pensamentos

“Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo,que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira,mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas." - Jack Kerouac

29 de agosto de 2007

Neste fim de semana aproveitei para ver dois filmes que ainda não tinha tido oportunidade para os ver, os filmes foram estes :


" Charlie e a Fábrica de Chocolate" - Era imperdoável eu ainda não ter visto este filme, Tim Burton é o meu realizador favorito e eu, apesar de já ter tido várias vezes a intenção de comprar o filme, ainda não o tinha visto, nem sei bem o porquê.

Por isso, este fim de semana tinha que resolver este enigma da minha vida, e lá vi o filme, encantado com a magia de Tim Burton, com a versatilidade de Johnny Deep, um dos melhores actores da sua geração, ele consegue " transportar" o filme ás costas e levá-lo a pontos altos, e também encantado com uma história que fascina gente de todas as idades.

O filme é inspirado num livro de Roald Dahl, um escritor maravilhoso de livros infantis e de histórias humorísticas, e leva-nos para um mundo de fantasia, que nos faz sentir crianças.

O filme tem um senão, ficamos com os olhos tão deliciados e tão gulosos com tanto chocolate, que acabámos por ter uma sensação de desconsolo, nada melhor do que comer um chocolatinho depois .




Diário de um escândalo - É um bom filme, talvez demasiado curto, baseado num livro de Zoe Heller, sobre a história de uma amizade entre duas mulheres, ou melhor, da história de uma mulher velha e solitária, a brilhante Judi Dench, uma professora com tendências lésbicas que condiciona a vida da sua amiga quando sabe do seu envolvimento com um aluno de 15 anos.

A partir daí, a amizade perfeita entre as duas é quase transformada num jogo onde Judi Dench, no filme Barbara, manipula a seu favor os sentimentos de Sheva, a bela Cate Blanchett, mostrando realmente a sua personalidade assustadora onde pontifica o seu egoísmo e até as suas obsessões.

E é mesmo a beleza de Cate Blanchett que nos deixa impressionados no filme, ficamos a pensar " como é possível existir uma mulher assim tão bela, tão pura ? Parece um anjo. ", com este filme Cate passa directamente para o meu "top 5 de Divas de Cinema ", além da sua beleza natural, bem à vista de todos, a caracterização simples do filme consegue-lhe impor uma beleza de outro mundo.

Cate Blanchett que está agora nas bocas do mundo do cinema, tudo devido à sua interpretação do filme de homenagem ao grande génio da música Bob Dylan, filme esse que se chama " I'm not there", e que vai estrear agora no Festival de Veneza.

Além dela, também irão ser Bob Dylan, Richard Gere, Heath Ledger e Christian Bale , mas Cate fascina pela sua incrivel parecença com Bob Dylan. Aqui fica uma passagem do filme.


27 de agosto de 2007

A frouxidão no amor é uma ofensa,
Ofensa que se eleva a grau supremo;
Paixão requer paixão, fervor e extremo;
Com extremo e fervor se recompensa.

Vê qual sou, vê qual és, vê que diferença !
Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo;
Eu choro, eu desespero, eu clamo, eu tremo;
Em sombras a razão se me condensa.

Tu só tens gratidão, só tens brandura,
E antes que um coração pouco amoroso
Quisera ver-te uma alma ingrata e dura.

Talvez me enfadaria aspecto iroso,
Mas de teu peito a lânguida ternura
Tem-me cativo e não me faz ditoso.


Este poema, maravilhoso, da autoria de Bocage tem quase tudo a haver com o maravilhoso livro que acabei de ler ," As travessuras da menina má" de Mário Vargas Llosa.

Interessante foi que tomei conhecimento da existência deste poema, por sorte, e na mesma altura em que lia, avidamente, o livro, levando-me a questionar se isto foi alguma partida do destino, se é que ele existe ou se somos nós que o fazemos.

Acho que se Ricardito, a encantadora e doce personagem do livro de Llosa, escrevesse um poema seria este, perante todo o turbilhão de sentimentos que ele se via envolvido quando via que o seu grande amor pela sua "chileninha" não era correspondido com a força e com o fervor que ele tanto sonhava .

Além de ser uma história de amor, que toda a gente gostaria de viver, é um livro onde mistura factos históricos relevantes que se passaram nas décadas onde a trama se desenrola, e até ficamos a conhecer melhor alguns hábitos de algumas culturas, principalmente na cultura peruana.

" Então, já compraste o livro ?" - foi a frase que me levou a sair de casa e ir comprá-lo ansiosamente para ver se afinal era tão bom como dizias. Já to confessei que se não me dissesses isso, ele ficaria no esquecimento. Obrigado a ti pelo conselho e por, inconscientemente, me teres obrigado a comprá-lo.


22 de agosto de 2007

Ando a namorar esta série, talvez perca a cabeça por ela, parece-me muito boa, será ?


Nascemos para amar; a humanidade
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura:
Tu és doce atractivo, ó formusura,
Que encanta, que seduz, que persuade.

Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão n'alma se apura
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.

Qual se abismou nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.

Amor ou desfalece, ou pára, ou corre;
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre ( Bocage)

19 de agosto de 2007

Em continuação do post anterior, NINA NASTASIA
Deveria ser segredo, não deveria contar a ninguém,ficar só para mim e guardar num recanto do meu coração, mas, confesso, não resisti e necessito de vos pedir para decorarem este nome: NINA NASTASIA

16 de agosto de 2007

Há 30 anos atrás morria Elvis, nascia o mito

14 de agosto de 2007

Irão estar em Paredes de Coura, mas não os poderei ir ver.

São um grande grupo, e lançaram um grande álbum, os suecos Peter, Bjorn & John



E este videoclip é aquilo a que eu chamo um mimo...um mimo.

13 de agosto de 2007

Quando na primária comecei a escrever, lembro-me que a reacção da D. Fernanda foi mais ou menos assim:

-" ahh...és canhoto !!! Escreves com a mão esquerda !!! Não consegues escrever com a outra mão ?".

Com a minha timidez abanei a cabeça para um lado e para o outro respondendo-lhe que não.

Entretanto, a minha professora de primária foi uma das pessoas que mais me ajudaram a viver num mundo às direitas, principalmente em trabalhos manuais, para mim cortar direito com uma tesoura e fazer um simples círculo com um compasso ainda é um suplicio.

À medida que o tempo foi passando, as mentalidades evoluiram e a sociedade acabou por aceitar bem os canhotos, já não eram os " enviados do demo" como eram antigamente, embora ainda haja alguns preconceitos.

Frases como " entraste de pé esquerdo", a definição de canhoto nos dicionários como significado de desastrados ( pensando bem quando corto alguma coisa...), e as perguntas de " como consegue escrever com a mão esquerda ? ", ainda existem, depois ainda temos aquelas cadeiras todas engraçadas, que encontramos numa faculdade ou numa escola de condução em que para escrevermos nelas temos de ocupar duas ( !!!) ou então deitarmos-nos literalmente em cima dela para podermos escrever em condições e mesmo assim a letra fica assim um pouco esquisita.

Hoje, é Dia Internacional do Canhoto, e por isso hoje somos lembramos e a nossa dificuldade em viver num mundo ao contrário será recordada, já agora existe por aí mais algum(a) ?

Pessoas famosas canhotas - Charlie Chaplin, Einstein, Napoleão, Ghandi, Jimi Hendrix, Kurt Cobain, Leonardo da Vinci, e até Cocas o Sapo ( na foto), Angelina Jolie, Paul MCcartney, entre muitos outros, é só gente inteligente..hehehe.

Já agora aconselho este interessantíssimo artigo a falar dos canhotos onde reconheço me algures nalgumas características.

7 de agosto de 2007


...e de repente tudo branco...nem uma imagem sequer... niente... por muito que carregasse ele não deu um sinal de vida...1 ano e 5 meses depois o meu Ipod nano, baptizado de " The Vesúvio Jukebox" deu-lhe o pifo. Culpa ? Sei lá, para mim foi do software que já não me lia algumas músicas. Ao menos, ainda tem garantia, mas o problema disto tudo é que lá se vão as caminhadas alegres enquanto ouvia música, e é logo um mês sem ele.

Agora um pedido particular, Fabocas não tens um mp3 que me possas emprestar enquanto este não vem ?

6 de agosto de 2007

Ainda bem que não sou critico de cinema e não tenho que andar para aqui a definir onde este filme grandioso cabe na história do cinema

mas se pudesse definir o último filme do mestre Tarantino definiria como sendo um filme cool, um blockbuster de Verão com muita velocidade e rock 70's à mistura, sendo daqueles filmes mesmo à Tarantino que saímos do cinema com a sensação de termos visto uma obra onde lhe deve ter dado um gozo imenso realizar.

Death Proof é, simplesmente, brilhante, um divertimento fabuloso, com uma banda sonora excelente e mulheres ainda mais excelentes.
E são as mulheres as vencedoras deste filme, apesar de Kurt Russel estar em grande destaque no papel que reabilita a sua carreira, acabando por os espectadores torcerem por elas e a desejar uma vingança violenta sobre ele e sair do cinema a gritar " Girl Poweeerrr", depois de um final arrebatador e cheio de humor.

Tarantino também faz uma perninha no filme, com o seu ar louco, e consegue criar duas sex-symbols que vão dar muito que falar, falo de Vanessa Ferlito, que conhecemos de CSI New York, uma " Butterfly" que faz um "lap-dance" de cortar a respiração e também de Mary Elisabeth Winstead, uma verdadeira menina de claque de sonho.

Uma filme para ver, sempre em respiração em suspenso porque nunca saberemos o que vai sair dali, aqui fica um trailer do filme com uma das canções maravilhosas, e viciantes, desta banda sonora de uma cantora que fiquei com curiosidade em descobrir mais da sua obra: April March.