Primeiro de tudo, o mais importante, foi muito bom rever amizades, quase todas elas de origem “blogosféricas”, conhecer gente nova, conviver, trocar sorrisos e olhares cúmplices, é sempre muito pouco o tempo quando estamos juntos de quem queremos bem, como diria Sérgio Godinho, “ a vida é feita de pequenos nadas” e no Festival de Gente Sentada também se viveu aquele sentimento giro que deram o nome de amizade. E isso é bom e reconfortante sentir entre todos e em qualquer parte.
Agora vamos ao baile:
Matt Valentine & Erika Elder - Um duo, que mais tarde iria a ser um trio, meio experimentalista, mas pouco atraente. Alguns problemas de som, muito ruído, ficou a sensação que estavam um pouco deslocados no conceito do Festival.
Perry Blake – A primeira grande surpresa, o irlandês no seu registo mais crooner, qual contador de histórias solitário, deu um excelente concerto intimista, lembrei-me por momentos do grande Neil Hannon ( e já agora do quanto bom seria, vê-lo ao vivo em Portugal), é certamente um cantor que irei procurar conhecer melhor.
Bill Callahan – Expectativas confirmadas, apenas com um travo amargo de desilusão com a curta duração do concerto e com a ausência de duas das minhas canções favoritas. De resto, o americano provou ser um verdadeiro “show-man” no palco, pronto a explodir a qualquer momento, cantando e encantando com as suas palavras. E, com a particularidade de ser coadjuvado por um percussionista excelente. Espera-se um regresso, de preferência, com um concerto mais longo, ou pelo menos, disposição para fazer um “encore”.
Dia 2
Noiserv- Depois de o ter visto nas Noites Ritual, já sabia o que iria encontrar, mas, confesso, que superou as minhas expectativas. Muito conversador e sempre divertido, David Santos deu um grande concerto, confirmando que terá um grande futuro pela frente, pena as rádios portuguesas continuarem a estarem fechadas a valores nacionais que mereciam mais espaço nas "playlists".
Dakota Suite – O mais enfadonho de todos os concertos, deu ainda para lutar contra o sono, apesar de ter muita simpatia e de vontade de conversar, este baladeiro com tendência suicidas foi uma pequena desilusão, até porque pensei que fossem mais elementos na banda. Foi grande o concerto, parecendo estar a cantar sempre a mesma canção.
Cabaret Obscura- Um concerto que foi uma verdadeira festa, e quanta vontade houve para deixar de estarmos sentados e começar a dançar. Apesar do Inverno que se fazia sentir lá fora, no auditório tivemos um cheirinho saboroso de Verão, com aquele registo meio country-indie-pop que os escoceses deram a um público bem entusiasta. Quanto o sol começar a sorrir, certamente, será daquelas bandas que mais prazer me vai dar ouvir.
Este ano, o balanço é muito positivo, com excepção aos problemas de som que quase todas as bandas experimentaram. Para o ano, certamente, haverá mais.
Agora vamos ao baile:
Matt Valentine & Erika Elder - Um duo, que mais tarde iria a ser um trio, meio experimentalista, mas pouco atraente. Alguns problemas de som, muito ruído, ficou a sensação que estavam um pouco deslocados no conceito do Festival.
Perry Blake – A primeira grande surpresa, o irlandês no seu registo mais crooner, qual contador de histórias solitário, deu um excelente concerto intimista, lembrei-me por momentos do grande Neil Hannon ( e já agora do quanto bom seria, vê-lo ao vivo em Portugal), é certamente um cantor que irei procurar conhecer melhor.
Bill Callahan – Expectativas confirmadas, apenas com um travo amargo de desilusão com a curta duração do concerto e com a ausência de duas das minhas canções favoritas. De resto, o americano provou ser um verdadeiro “show-man” no palco, pronto a explodir a qualquer momento, cantando e encantando com as suas palavras. E, com a particularidade de ser coadjuvado por um percussionista excelente. Espera-se um regresso, de preferência, com um concerto mais longo, ou pelo menos, disposição para fazer um “encore”.
Dia 2
Noiserv- Depois de o ter visto nas Noites Ritual, já sabia o que iria encontrar, mas, confesso, que superou as minhas expectativas. Muito conversador e sempre divertido, David Santos deu um grande concerto, confirmando que terá um grande futuro pela frente, pena as rádios portuguesas continuarem a estarem fechadas a valores nacionais que mereciam mais espaço nas "playlists".
Dakota Suite – O mais enfadonho de todos os concertos, deu ainda para lutar contra o sono, apesar de ter muita simpatia e de vontade de conversar, este baladeiro com tendência suicidas foi uma pequena desilusão, até porque pensei que fossem mais elementos na banda. Foi grande o concerto, parecendo estar a cantar sempre a mesma canção.
Cabaret Obscura- Um concerto que foi uma verdadeira festa, e quanta vontade houve para deixar de estarmos sentados e começar a dançar. Apesar do Inverno que se fazia sentir lá fora, no auditório tivemos um cheirinho saboroso de Verão, com aquele registo meio country-indie-pop que os escoceses deram a um público bem entusiasta. Quanto o sol começar a sorrir, certamente, será daquelas bandas que mais prazer me vai dar ouvir.
Este ano, o balanço é muito positivo, com excepção aos problemas de som que quase todas as bandas experimentaram. Para o ano, certamente, haverá mais.