31 de maio de 2009
26 de maio de 2009
É hoje !!! É hoje !!!
Estou com enormes expectativas para assistir a um concerto fantástico e conhecer uma belíssima sala. E, provavelmente, amanhã andarei o dia todo a assobiar.
24 de maio de 2009
Ainda não consegui compreender o porquê de tanto histerismo com o projecto “ Amália hoje”. À uns meses atrás, era moda gostar dos Deolinda, agora é cool gostar deste projecto. Apesar de não gostar do género, reconheço alguma qualidade, e muita “portugalidade” nos Deolinda, agora neste projecto nem reconheço qualquer elemento português nas músicas, nem acho que tenha valor para que as rádios estejam sempre a dar o single. Mas as rádios também estão sempre a dar a mesma coisa...
19 de maio de 2009
Quase um poema de amor
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
--- Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor
Miguel Torga
17 de maio de 2009
Sindroma "Pobrezinhos, mas honradinhos"
"Em 46 participantes ficamos em 15º. É fabuloso"- cantora do grupo Flor-de-Lis que encantou a Europa apesar de nem ter ficado num, vá lá nem exijo muito, top ten. De facto, não haviam melhores representantes do síndroma que nasceu com a nação desde o tempo do Afonso Henriques.
Nota de intenções: sim, acho a canção gira.
Nota de intenções: sim, acho a canção gira.
14 de maio de 2009
Leite Derramado
Depois de ter lido, e relido por duas vezes, o seu último livro*, fiquei ansioso para voltar a ler as palavras romanceadas do grande génio Chico Buarque.
* - A propósito, alguém sabe quando será a estreia do filme ? É que ando, infelizmente, um pouco arredado das salas de cinema e das estreias que por cá estão a acontecer.
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O Mundo da Biblioteca de Babel
12 de maio de 2009
10 de maio de 2009
TETRACAMPEÃO
Todos os motivos são bons para ter uma imagem da Scarlett no blog. Mas, certamente, uns são mais especiais do que outros. Por isso, viva o TETRACAMPEÃO.
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Sangue Azul
9 de maio de 2009
8 de maio de 2009
Se cinema é entretenimento, pressupõe-se que os filmes divirtam o espectador. Um dos realizadores que mais me diverte é Quentin Tarantino. Os seus filmes podem nunca vir a ser aqueles clássicos de cinema, com frases esplendorosas (quer dizer as frases mais marcantes tem sempre lá o “Fuck” metido pelo meio) e cenas a fazer chorar pedras da calçada, mas é diversão qb, puro cinema de entretenimento, de um verdadeiro apaixonado pela 7ª arte. Para desgraças e coisas tristes é melhor ver o telejornal.
Outra das coisas que mais me atrai são as bandas sonoras, sempre surpreendentes, por isso não resisti quando vi na FNAC ( a 7,50 €) isto
Embora não seja verdadeiramente uma colectânea de todas as bandas sonoras, apesar de ter ausências de peso, como por exemplo esta ou esta ,é uma colectânea bastante competente, que se ouve maravilhosamente bem. Tem algumas das canções marcantes da carreira cinematográfica de Tarantino, estão lá nomes como Nina Sinatra, Joe Cocker, J. Cash, Urge Overkill e esta, a canção que mais aceleramentos cardíacos me provocou. Acordar ao som desta música, apesar de saltar logo da cama, provocava logo um susto pela manhã quando estava embalado pelo sono. A todos os admiradores do Tarantino, se não quiserem comprar todas as bandas sonoras ( a melhor solução mesmo assim, tenho de pensar nisso), eis uma boa compilação .
Fica aqui uma mixtape, espectacular, dos Eclectic Method sobre a música dos filmes de Tarantino
A propósito de Tarantino, duas coisas: falta pouco para voltarmos a nos divertir com os seus filmes, aqui está o trailer onde vamos ver Brad Pitt a caçar nazis, por último duas palavras apenas: quero isto.
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4 de maio de 2009
Numa sala repleta de gente conhecida e bem vestida (por momentos, pensei que teria sido convidado para um casamento VIP) Miss Polly Jean Harvey, agora partilhando os créditos com, o excelente músico diga-se, Mr. John Parish, além dos fabulosos companheiros de estrada, com destaque para o irrequieto baterista, mostrou o seu outro lado.
O lado angélical, repleto de sombras e cores negras, o qual já tínhamos visto no seu ultimo álbum a solo.
Agora PJ Harvey já não é a leoa selvagem que calça botas à cowboy, mini-saia, de guitarra em punho, que disparava canções como se fossem balas, transformou-se numa gatinha que canta palavras doces, que serpenteia, descalça, o seu corpo frágil pelo palco fora, que sorri inocentemente, que brinca com a sua voz...e que voz, ou melhor, que vozes que habitam dentro de si ! Ora num registo doce, ora em falsete, ora num registo mais grave, ora num registo mais duro (aquele o qual mais nos habituamos a vê-la/ouvi-la), a voz de PJ Harvey encontrou o espaço certo para originar momentos de pura beleza.
Foi estranho ver a selvagem PJ neste registo, fica aquela sensação que faltava ali alguma coisa, embora ela ainda tivesse canções à moda antiga, mas quem ouviu atentamente o álbum já contava com um concerto assim, apesar de, crer-me parecer, as canções perderem todo o poder e a crueza do rock, mas ganhando uma doçura folk, quase outonal, que encanta. Se quiserem ver alguma coisa vejam através deste link*, porque, ou muito me engano, ou não haverá vídeos espalhados no Youtube e afins, este público era bem educadinho. Quanto ao espaço em si, posso dizer que fiquei encantado com a Casa da Música, a cidade deve-se orgulhar do espaço e do prestigio que já alcançou nessa Europa fora ( havia muita malta estrangeira ) e que, contrariamente ao que ouvi aí, penso que a acústica esteve excelente, talvez tenha sido do lugar onde estive, não sei. Ficarei à espera do seu regresso, agora a solo, seja num registo rock duro ou mais intimista, mas um concerto da PJ Harvey valerá sempre a pena.
fotos : Cristina Pinto Pinto do jornal Blitz
*- Quero uma PJ Harvey a dançar assim para mim.
O lado angélical, repleto de sombras e cores negras, o qual já tínhamos visto no seu ultimo álbum a solo.
Agora PJ Harvey já não é a leoa selvagem que calça botas à cowboy, mini-saia, de guitarra em punho, que disparava canções como se fossem balas, transformou-se numa gatinha que canta palavras doces, que serpenteia, descalça, o seu corpo frágil pelo palco fora, que sorri inocentemente, que brinca com a sua voz...e que voz, ou melhor, que vozes que habitam dentro de si ! Ora num registo doce, ora em falsete, ora num registo mais grave, ora num registo mais duro (aquele o qual mais nos habituamos a vê-la/ouvi-la), a voz de PJ Harvey encontrou o espaço certo para originar momentos de pura beleza.
Foi estranho ver a selvagem PJ neste registo, fica aquela sensação que faltava ali alguma coisa, embora ela ainda tivesse canções à moda antiga, mas quem ouviu atentamente o álbum já contava com um concerto assim, apesar de, crer-me parecer, as canções perderem todo o poder e a crueza do rock, mas ganhando uma doçura folk, quase outonal, que encanta. Se quiserem ver alguma coisa vejam através deste link*, porque, ou muito me engano, ou não haverá vídeos espalhados no Youtube e afins, este público era bem educadinho. Quanto ao espaço em si, posso dizer que fiquei encantado com a Casa da Música, a cidade deve-se orgulhar do espaço e do prestigio que já alcançou nessa Europa fora ( havia muita malta estrangeira ) e que, contrariamente ao que ouvi aí, penso que a acústica esteve excelente, talvez tenha sido do lugar onde estive, não sei. Ficarei à espera do seu regresso, agora a solo, seja num registo rock duro ou mais intimista, mas um concerto da PJ Harvey valerá sempre a pena.
fotos : Cristina Pinto Pinto do jornal Blitz
*- Quero uma PJ Harvey a dançar assim para mim.
2 de maio de 2009
Sua beleza
Sua beleza é total
Tem a nítida esquadria de um Mantegna
Porém como um Picasso de repente
desloca o visual
Seu torso lembra o respirar da vela
seu corpo é solar e frontal
Sua beleza à força de ser bela
Promete mais do que prazer
Promete um mundo mais inteiro e mais real
Como pátria do ser ( Sophia )
FELIZ ANIVERSÁRIO, PRINCESA.
PS: À noite, outra princesa me espera.
1 de maio de 2009
15 anos de saudades
Hoje, de tal forma que está banalizada, é só ver os telejornais para confirmar, nem nos recordamos quando foi a primeira vez que vimos pela primeira vez a morte em directo na televisão. Eu recordo-me. Corria o dia 1 de Maio de 1994, era um Domingo igual a tantos outros, depois do almoço em família começava mais uma corrida da Formula 1. Nunca fui um grande fã de Formula 1, ou seja não parava para ver, apenas gosto de acompanhar mas sem estar a ver a corrida em directo, mas naquele dia foi diferente. Nas primeiras voltas da corrida, um grande acidente sobressaltou o coração de todos. Era Senna que tinha tido um acidente...e parecia muito grave. Num gesto egoísta perguntava a mim próprio " porquê Senna ? porquê ele ? ", pela primeira vez via a morte em directo, pior, via chocado porque morria um dos meus grandes ídolos.
Lembro-me do gesto de um médico a dizer para as câmaras que tinha acabado, do sorriso e do festejo, que nunca perdoei, do Schumacher e do funeral que parou um país. Lembro-me de tudo, nunca me esquecerei do Desportista, do Campeão, do Homem. Ayrton Senna, 15 anos depois, as saudades continuam.
Lembro-me do gesto de um médico a dizer para as câmaras que tinha acabado, do sorriso e do festejo, que nunca perdoei, do Schumacher e do funeral que parou um país. Lembro-me de tudo, nunca me esquecerei do Desportista, do Campeão, do Homem. Ayrton Senna, 15 anos depois, as saudades continuam.
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