Primeiro de tudo, um aviso a quem quiser ver " I'm not there", um falso biopic sobre a vida desse grande génio ( o maior ? ) musical do século XX, Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan : necessitam de conhecer um pouco da sua vida e o seu trajecto musical para compreenderem este filme.
Nem é necessário muito, basta estarem atentos à excelente reportagem que saiu no Ípsilon, ou então dar uma passagem de olhos ao Wikipédia, ou, por fim, poderão aproveitar para ler o seu livro" Crónicas Volume 1", livro esse que irei, sem demoras, reler, onde existem explicações, na primeira pessoa, para algumas coisas da sua vida, ou melhor, das suas mais variadas vidas .
Só assim é que irão apreciá-lo convenientemente, senão nunca o irão perceber, acreditem que poderá ser uma confusão pegada e terão vontade de fazer o que uma mamã e a sua filhinha que estavam ao meu lado no cinema fizeram, ou seja, foram embora ao fim de 20 minutos de filme.
Só assim é que perceberão algumas coisas que se vão desenrolando ao longo do filme, desde a sua visita ao hospital para ver o verdadeiro Woody Guthrie, até perceber quem é aquela senhora respeitável, e que fala dele com um brilhozinho nos olhos, com quem ele partilhou os palcos cantando canções de protesto, passando pela sua mudança quando aconteceu o famigerado acidente de moto que quase lhe tirou a vida, ou até porque lhe gritaram " Judas" em pleno concerto.
No inicio dizem-nos que a " história é baseada nas várias vidas de Bob Dylan", e são essas " várias vidas" que são retractadas por várias personagens, com destaque para a fabulosa interpretação de Cate Blanchet, copiando todos os maneirismos de Dylan duma forma arrepiante que quase vemos o verdadeiro Dylan, e de Heath Ledger, mostrando que a sua morte estúpida, como são todas as mortes, nos retirou um excelente actor.
Depois ainda temos, uma das personagens que mais apreciei pelas suas tiradas e citações, Ben Whishaw, que responde pelo nome de Arthur Rimbaud, interpretando a fase mais poética de Dylan, mas também Christian Bale que reparte a vida de Dylan por duas fases, a fase " contador de histórias a querer salvar o mundo e depois o Dylan cristão-novo " e Richard Gere, talvez a personagem mais estranha e mais " perdida" do filme, isto sem esquecer do, já citado, Marcus Carl Franklin, um miúdo que cria várias histórias da sua vida.
O filme, apesar de ás vezes nos parecer ser demasiado parado e aborrecido, principalmente na parte do Richard Gere que não se compreende bem o que ele está ali a fazer, é muito bom, até nas perspectiva de ser um biopic totalmente diferente de todos os outros, não é um biopic convencional como muitos outros, parecendo, por vezes, até um documentário, pontificado com excelentes versões de músicas de Dylan. Mas, quanto à música, falarei mais tarde. Imperdível para todos os fãs de Dylan ou para aqueles que têm curiosidade relativamente à sua vida.
Nem é necessário muito, basta estarem atentos à excelente reportagem que saiu no Ípsilon, ou então dar uma passagem de olhos ao Wikipédia, ou, por fim, poderão aproveitar para ler o seu livro" Crónicas Volume 1", livro esse que irei, sem demoras, reler, onde existem explicações, na primeira pessoa, para algumas coisas da sua vida, ou melhor, das suas mais variadas vidas .
Só assim é que irão apreciá-lo convenientemente, senão nunca o irão perceber, acreditem que poderá ser uma confusão pegada e terão vontade de fazer o que uma mamã e a sua filhinha que estavam ao meu lado no cinema fizeram, ou seja, foram embora ao fim de 20 minutos de filme.
Só assim é que perceberão algumas coisas que se vão desenrolando ao longo do filme, desde a sua visita ao hospital para ver o verdadeiro Woody Guthrie, até perceber quem é aquela senhora respeitável, e que fala dele com um brilhozinho nos olhos, com quem ele partilhou os palcos cantando canções de protesto, passando pela sua mudança quando aconteceu o famigerado acidente de moto que quase lhe tirou a vida, ou até porque lhe gritaram " Judas" em pleno concerto.
No inicio dizem-nos que a " história é baseada nas várias vidas de Bob Dylan", e são essas " várias vidas" que são retractadas por várias personagens, com destaque para a fabulosa interpretação de Cate Blanchet, copiando todos os maneirismos de Dylan duma forma arrepiante que quase vemos o verdadeiro Dylan, e de Heath Ledger, mostrando que a sua morte estúpida, como são todas as mortes, nos retirou um excelente actor.
Depois ainda temos, uma das personagens que mais apreciei pelas suas tiradas e citações, Ben Whishaw, que responde pelo nome de Arthur Rimbaud, interpretando a fase mais poética de Dylan, mas também Christian Bale que reparte a vida de Dylan por duas fases, a fase " contador de histórias a querer salvar o mundo e depois o Dylan cristão-novo " e Richard Gere, talvez a personagem mais estranha e mais " perdida" do filme, isto sem esquecer do, já citado, Marcus Carl Franklin, um miúdo que cria várias histórias da sua vida.
O filme, apesar de ás vezes nos parecer ser demasiado parado e aborrecido, principalmente na parte do Richard Gere que não se compreende bem o que ele está ali a fazer, é muito bom, até nas perspectiva de ser um biopic totalmente diferente de todos os outros, não é um biopic convencional como muitos outros, parecendo, por vezes, até um documentário, pontificado com excelentes versões de músicas de Dylan. Mas, quanto à música, falarei mais tarde. Imperdível para todos os fãs de Dylan ou para aqueles que têm curiosidade relativamente à sua vida.