23 de abril de 2007
Hoje, um pouco por todo o mundo, comemora-se o Dia Mundial do Livro, mas é na cidade de Barcelona onde existe uma das tradições mais românticas e bonitas que conheço: os homens oferecem rosas vermelhas ás mulheres e, em troca, elas oferecem um livro.
Por isso, quero-vos fazer aqui um desafio a todas as que me lêem, ofereço-vos esta imagem desta rosa, e vocês, em troca, digam-me um livro que vos marcou e digam-me as razões para eu o ler.
Fico à espera dos vossos conselhos sábios.
PS : Aos homens dou-lhes de prenda esta fotografia de uma rosa de carne e osso. Por isso, também estão desafiados.
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7 comentários:
Enquanto eu andava a completar este post a Catarina do blog " In-continências " não perdeu tempo e comentou logo isto :
"é PER-FEI-TA-MEN-TE indecente! preferia mil vezes receber o livro do que a rosa! além do mais, é uma tradição sexista: os homens cultivam-se, lêem, as mulheres apreciam a beleza exterior... que treta!!!
(pronto, agora que dei largas ao meu mau-feitio, deixa-me cá pensar num livro... é difícil, sou um bichinho muito dado à leitura... pode ser o último livro que aconselhei a alguém: intermitências da morte, de Saramago. irónico e crítico q.b, mas também com uma doçura e uma ternura quase insustentáveis... uma das mais belas histórias de amor que já me vieram parar às mãos!)
Catarina, já li esse livro e gostei muito, sobre a tradição não acho que seja sexista porque a mulher sempre podia oferecer um livro que ele não gostasse e ficava para ela..lol
Ainda não consegui encontrar o livro da minha vida, mas um que gosto muito é a "Insustentável Leveza do Ser" do Milan Kundera.
Porque as três personagens principais estão muito bem escritas e são violentamente reais.
bjs
Joana, ainda não li esse livro mas já está na minha lista de " os livros a ler antes de morrer" à já algum tempo e já ouvi boas criticas.
Ora muito bem. Gosto de tantos que se torna difícil falar de um só! Especialmente porque há vários tipos de livros que marcam em determinados momentos!
Mas um dos livros mais bonitos que já li foi o "Orgulho e Preconceito" da Jane Austen. Chamem-me romântica ou mesmo fútil, mas às vezes as mensagens mais bonitas são as mais simples. E Jane Austen fez isso neste livro. Contou uma história de crescimento, de perdão e de aprendizagem acerca do próprio. Opera-se uma mudança nas personagens, uma que nem sempre é fácil de acontecer, e acima de tudo, que mostra que a felicidade está ali, a um passo curtinho, se decidirmos alcançá-la!
miss alcor : " Orgulho e preconceito" é outro livro que está naquela lista que temos inconscientemente que se chama" livros a ler antes de morrer".
E concordo contigo, as mensagens mais bonitas são as mais simples, ás vezes escrevem-se palavras tão complicadas, que temos que as reler 2/3 vezes.
Pois é... dia mundial do livro e eu nem um examplar comprei. Lembrei-me dos 5 livros que tenho já em espera e do cada vez mais escasso tempo para ler. Um deles é o já aqui citado de Kundera.
A.Lobo Antunes, Saramago (Ensaio sobre a Cegueira e As intermitências da morte) e a tua anterior leitura, de Rodrigo Guedes de Carvalho, são sempre aconselháveis. Escrita nacional.
Fora do panorama naional, A metamorfose e O estrangeiro foram capazes de me fazer pensar.
Saudações
Pois é Carriço, também não comprei nenhum, estou a ler " A ordem natural das coisas " de Lobo Antunes, estou a redescobri-lo já que abandonei-o durante algum tempo. Estou a gostar.
Dos livros que falas, já li " O estrangeiro" e é mesmo magnifico, " A metamorfose " ainda não o li.
Dos livros que me marcaram, além do último de Rodrigo Guedes de Carvalho, tenho que destacar alguns, acho que até é difícil escolher "O " livro da vida mas sim " os" livros .
" Capitães de Areia " de Jorge Amado e todos os livros dele deram-me o gosto da leitura, além de Mark Twain, com as suas aventuras de Tom Sawyer e H. Finn.
Depois vem a fase de " 1984" de G. Orwell, " Admirável Mundo Novo", os contos de Jorge Luís Borges e o prazer de ler Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, Chico Buarque, enfim toda uma variedade de autores que até tenho medo de me esquecer algum.
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